terça-feira, 8 de janeiro de 2013

MÍDIA ESTÉRIL


 

Edição do dia 06/01/2013
06/01/2013 15h14- Atualizado em 06/01/2013 15h22

Polícia apreende balão em Salesópolis



Artefato tinha acabado de cair em uma propriedade.
Ninguém assumiu soltura e, por isso, não houve presos.

Gabriela StuartDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano


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Balão foi encontrado depois que caiu em propriedade. (Foto: Gabriela Stuart/G1)
Um balão de cerca de 20 metros foi apreendido pela Polícia Militar às 9h30 deste domingo (6), em Salesópolis, na Região Metropolitana de São Paulo. O artefato, segundo a PM, tinha acabado de cair em uma propriedade particular, mas não causou incêndio.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na delegacia do município, um homem foi encontrado dobrando o balão, mas ele negou que tenha sido responsável pela soltura. Na saída da propriedade, os policiais teriam encontrado um segundo rapaz que alegou apenas ter acompanhado a queda do artefato.

Ninguém foi preso em flagrante. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar quem soltou o balão.


        Comento: 

        A partir do advento do Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, o balão - balão junino - passou a ser satanizado por certa imprensa engajada no interesse preestabelecido para extinguir essa arte milenar da cultura dos brasileiros.
        Temos história, temos raízes, e assim, a ardilosa campanha deletéria não conseguiu o que desejavam os detratores do balão. Entretanto, mantida essa norma espúria na Ordem Jurídica, essa mesma mídia continua no seu processo odioso de perseguição aos baloeiros, na vã tentativa de inibi-los.   
        No uso de linguagem metafórica, quando não enganosa, insiste em estigmatizar os baloeiros de anti-sociais, o que contradiz a natureza das ações que exercitam. 
        Parece que se esgotam os pretextos para mutilar a cultura da nossa gente, logo resta a única alternativa racional para a solução dessa controvérsia, o reconhecimento do balão - balão junino - como parte componente do acervo cultural brasileiro.

        Humberto Pinto Cel

          

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