terça-feira, 31 de maio de 2011

DIANTE DAS COISAS BOAS





O Nosso Presidente Figueiredo






         Numa das minhas idas ao 1°. Regimento de Cavalaria de Guardas, ainda sediado no Rio de Janeiro, próximo a Quinta da Boa Vista, para participar de concurso hípico, prova de saltos, eu, então Capitão da Polícia Militar, conheci o Coronel Figueiredo comandante daquela unidade militar. Como de costume nas provas hípicas entre os militares reinava o sentimento de camaradagem e tive excelente impressão de tudo que aconteceu em mais aquele encontro entre cavaleiros da Polícia Militar e do Exército Brasileiro.

        O congraçamento entre militares é o exemplo de resultado que deve ser perseguido por toda relação humana.


Alguns dados da sua biografia

João Batista de Oliveira Figueiredo[1] (Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1918Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1999) foi um político e militar brasileiro, tendo sido 30º Presidente do Brasil de 1979 a 1985.
Nascido na Rua Sá Freire no bairro Imperial de São Cristóvão no Rio de Janeiro era filho do General Euclides Figueiredo, comandante da Revolução Constitucionalista de 1932[1], Figueiredo estudou no Colégio Militar de Porto Alegre, na Escola Militar de Realengo, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e na Escola Superior de Guerra. Ingressou na carreira política ao ser nomeado Secretário Geral do Conselho de Segurança Nacional do governo do Presidente Jânio Quadros e, em 1964, foi integrante do movimento que culminou com o Golpe militar de 1964, que depôs o então presidente João Goulart, e deu início ao Regime Militar no Brasil. Comandou e chefiou várias companhias militares durante os primórdios do Regime Militar, como a agência do Serviço Nacional de Informações (SNI) no Rio de Janeiro de 1964 a 1966, exerceu o comando da Força Pública de São Paulo de 1966 a 1967, do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas de 1967 a 1969 e foi Chefe do Estado-maior do 3º Exército em 1969... Wikipédia



Gen Figueiredo na Presidência da República


Ronald Reagan e Figueiredo em montaria a cavalo.



Apontado pelo presidente Ernesto Geisel como seu sucessor em 31 de dezembro de 1977, Figueiredo foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978 como candidato da ARENA pelo escore de 355 votos contra 266 dados ao General Euler Bentes Monteiro do MDB. Vitorioso, prometeu a "mão estendida em conciliação" jurando fazer "deste país uma democracia".
No plano político concedeu anistia ampla geral e irrestrita aos políticos cassados com base em atos institucionais, permitindo o retorno ao Brasil dos exilados pelo Regime Militar. Logo após extinguiu o bipartidarismo e engendrou uma reforma eleitoral para assegurar à situação maioria nas eleições de 1982 onde se defrontariam os governistas do PDS e quatro legendas de oposição. Apurados os votos os adversários do regime obtiveram dez governos estaduais sendo nove do PMDB e um do PDT num equilíbrio inédito de forças desde 1965...
Após as eleições o governo ensaiou em maio de 1983 uma tênue aliança com os parlamentares do PTB para reaver a maioria na Câmara, entretanto uma série de fissuras na bancada governista fez com que o Congresso Nacional rejeitasse em outubro o decreto 2.045 numa atitude inédita desde o início do regime militar. No mês seguinte o PT realizou em São Paulo a primeira manifestação em favor das eleições diretas para presidente. No início do ano seguinte houve em todo o país uma intensa mobilização popular em favor do tema num movimento denominado Diretas Já. Wikipédia


João Batista Figueiredo e os balões juninos


        Um homem simples, um carioca, um democrata. Como Presidente, digno até pela postura de respeito às coisas do seu povo.

        Quando morava no bairro de São Cristóvão, na juventude, no período das Festas Juninas, apreciava os balões e em alguns momentos, com outros meninos, se lançava na aventura de apanhar algum balão.

        Para coroar sua brilhante trajetória militar, em meados de 1978, já indicado para a Presidência da República, foi homenageado pelos baloeiros no Clube Novo Rio, na Avenida das Américas, devido à aproximação que mantinha com os irmãos finado Itamar e Ivo Patrocínio. No evento estava acompanhado da esposa Sra. Dulce, do filho Paulo, de familiares e comitiva. O balão, feito pela Turma da União, subiria com painel das Armas da Cavalaria e a inscrição: “PARA PRESIDENTE JOÃO FIGUEIREDO”; o vento impediu a soltura, mas sua presença junto aos baloeiros ficou marcada e o registro da sua admiração pela arte dos balões foi claro quando, ao cumprimentar Tharsis, disse: “não deixem essa arte milenar morrer”.



Nossa mensagem


        Presidente João Figueiredo, para nós Vossa Excelência não foi apenas um presidente, foi muito mais, foi um amigo, foi um Amigo do Balão; sua presença permanecerá guardada na memória dos brasileiros e dos baloeiros, como um bravo da Democracia e um honorário do balão junino.


        Humberto Pinto Cel





sábado, 28 de maio de 2011

NA VIDA HÁ COISAS QUE DEVEM...





AMIGO ISO



            Na vida há coisas que devem ser ditas todas as horas, todos os dias, por todo tempo e por muitas pessoas, em todos os lugares e para todos ouvirem e sentirem.

        De Thomas Hobbes do seu tratado DO HOMEM extraímos:

        Da sensação à imaginação, diz ele: “a causa da sensação é o corpo exterior, ou objeto, que pressiona o órgão próprio de cada sentido, ou de forma imediata, como no gosto e tato, ou de forma mediata, como na vista, no ouvido e no cheiro”.

        Da imaginação à memória, diz ele: “a imaginação nada mais é, portanto senão uma sensação diminuída... Esta sensação diminuída, quando queremos exprimir a própria coisa denomina-se imaginação, como disse, mas quando queremos exprimir a diminuição e significar que a sensação é evanescente, antiga e passada, denomina-se memória. Assim a imaginação e a memória são uma e a mesma coisa, que por razões várias, tem nomes diferentes”.




Thomas Hobbes - Wikipédia


        E conclui: “muita memória, ou a memória de muitas coisas, chama-se experiência”.

        Assim, essa capacidade de sentir, imaginar e memorizar que resulta na experiência contém o acervo de todo o conhecimento humano.

        Com esse atributo chego a você Amigo Iso, em noite do aniversário do Cmt. Roberto, no Grajaú, Rio de Janeiro, em agosto de 1989. Aí nos conhecemos. Da nossa Turma Antiga do Méier: Tharsis, finado Romeu, Murilo e Marize, Milton Cavaca e os convivas do Roberto: saudoso Ivo TV, finado Nelson e você Aloísio, os mais novos Flavinho, seu filho e o grupo da Turma do Grajaú: Hélcio (mudinho), Betinho, Totinho, Augusto. Nesta memorável noite festiva soltamos muitos balões...
       
        Vários outros encontros aconteceram na seqüência dessas novas amizades, solidários e fraternais.

        Então, somos entes de DEUS ligados como elos de uma corrente e nos estendemos no espaço e no tempo a passar experiência e ensinar coisas simples.



        
T. do Cachambi – honra a T. do Méier


“A arte do baloeiro não é construir balões e sim através deles conquistar amigos”
Prof. Sidney



        Iso, fique com DEUS.

        Turma Antiga do Méier

        Humberto Pinto Cel
  


       

quinta-feira, 26 de maio de 2011

AS FESTAS DAS FAMÍLIAS




SANTO ANTÔNIO


         “13 de junho é Dia de Santo Antônio. Conhecido como santo casamenteiro, Santo Antônio tem milhares de devotos espalhados pelo Brasil e também em Portugal. Seu dia é comemorado em 13 de junho, em meio às festas juninas, por isso Antônio é um dos santos mais lembrados nessas festas”.

Leia aqui


                                                  Santo Antônio com menino Jesus


        No Rio de Janeiro, bairro do Cachambi, vivi minha infância, até 1961 quando me casei.

        As marcas das festas da “Igrejinha de Sto. Antônio” estão presentes em minha memória.

        A Paróquia, privilegiada por estar localizada no ponto mais alto da R. Tenente França, próximo onde minha família morava, facilitava nossa subida para participar das festas.



      Paróquia de Sto. Antônio - acesso pela R. Tenente França
       
        Naquele recanto, ainda tosco, pelos idos dos anos 1940 e 50,
realizávamos todas as práticas daquela infância, com irmãos e a gurizada das redondezas. Das coisas boas, vivenciadas, pipa, balão e bola se destacavam na preferência dos garotos; e as brincadeiras de criança da época consumiam o resto do tempo livre depois da escola.

        Os primeiros anos na vida de qualquer pessoa, os mais importantes para o desenvolvimento da personalidade e formação do caráter de um jovem, estavam preenchidos nesses momentos de entretenimentos saudáveis.

        Nos dias 13 de junho, dia de Sto. Antônio, acordados pelo barulho dos fogos às 06:00 horas, rompendo o silêncio da manhã, íamos pegar as flechas dos foguetes lançados; era o prenúncio de um dia mais alegre e uma noite cheia de atrações da festa: banda, som das músicas juninas, barraquinhas, comidas típicas, leilão, quermesse e quadrilhas caipiras, tudo sob ornamento de bandeirinhas coloridas, lanternas japonesas e miniatura de balões enfeitando o pátio externo. Pela manhã, a romaria dos fiéis para assistirem as missas nas horas marcadas e receberem os pães de Sto. Antônio e as Graças de DEUS, mudava a rotina dos moradores.

        Os fogos de artifício lançados de seis em seis horas, no curso do dia e da noite, anunciavam as comemorações na Paróquia em louvor ao santo casamenteiro e das coisas perdidas. À noite, o espetáculo dos foguetes de lágrimas que iluminavam e coloriam a escuridão e os balões que brilhavam cortando os céus.

        A visitação para a Missa, a presença dos namorados, o congraçamento e a confraternização das famílias inspiravam a convivência.

        Estes encontros, com certeza, estão presentes na lembrança de cada um.       

        Sim, as coisas boas prevalecem! Hoje, mais de 50 anos se passam e as festas de Sto. Antônio “na nossa Igrejinha” seguem mantendo esta mesma harmonia.


Altar Mor e santuário da Paróquia de Sto. Antônio do Cachambi


        Nessa associação de atos e comportamentos se consolida o fenômeno das Festas Juninas e o culto aos santos juninos, fonte inesgotável de alegria, solidariedade e fraternidade, derivada do espírito religioso das populações brasileiras, em conformidade com a Vontade Divina.

        O ritual é sólido e pertence ao culto da Igreja Católica, mudá-lo, pela impostura do Art. 42 da Lei 9605/98 e perseguido pela propaganda deletéria dos detratores do balão e predadores da cultura, é inconseqüente e representa agressão à religiosidade e negação da arte, do folclore e da cultura da nossa gente.

        Assim ocorre em outras sociedades. Suas tradições, suas crenças, seus costumes, seus folclores e suas culturas são contemplados pelo Estado de Direito, como está prescrito na Constituição Brasileira de 1988, a Constituição Cidadã.







         Viva Sto. Antônio!



        Humberto Pinto Cel






segunda-feira, 23 de maio de 2011

BALÃO! OS ENCANTOS DO TEU POEMA EM TROCA NADA PODEM DAR





"UTILIDADE E VALOR SOCIAL DO BALÃO"


            Em 1993 a Editora Interciência publicou O Profano - A Arte - O Místico  Balão! O Peregrino do Tempo.

        Do texto discursivo extraímos:


"BRAVO! PELO ATO QUE TU REALIZAS E EXIBES EM ACONTECIMENTO PÚBLICO INVULGAR, O QUE ESTABELECE AGRADÁVEL OPÇÃO DE PASSATEMPO PARA A POPULAÇÃO".




Pça. Manet - Rio de Janeiro -  25out2009




"BALÃO É ISSO! ENCANTA MULTIDÃO"...



        "São inúmeros os aspectos da serventia do balão.  Em especial, ele é aplaudido pela sua pureza. Ele veio para reunir as pessoas. Para que se conheçam, mais se aproximem, se respeitem e se estimem".

        "O balão agrega, provoca coesão e estimula o sentimento coletivo". 



Turma Estrela do AR SP 21mai2011




        "Das coisas mantidas pelo homem, para o seu bem estar material e espiritual, o balão se destaca pelo interesse social dos seus efeitos. Trabalho, arte e confraternização se sucedem  nos propósitos da sua rotina. Esses são, sem dúvida, as alavancas do seu sucesso. São as energias que se transmudam num exemplo de altruísmo e fraternidade".




Turma Estrela do AR SP 21mai2011


      

        Humberto Pinto Cel

sábado, 21 de maio de 2011

QUANDO A OMISSÃO ENVERGONHA






Faço minhas as palavras do meu amigo Maciel


        Repasso... e, como o autor, expresso não o meu desconforto, mas a minha decepção com a Instituição que deveria ser a “guardiã das garantias constitucionais do nosso povo”


 
A Constituição "conforme" o STF
Artigo de Ives Gandra da Silva Martins - 20 de maio de 2011 / Folha de S. Paulo.
Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.
À luz da denominada "interpretação conforme", estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e não àquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.
Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães.
Lembro-me que a idéia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.
Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse.
Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar.
Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.
No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo - entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual.
Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era - para os constituintes - uma família.
Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/1/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.
Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros - e não por um homem só -, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.
Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.
Sinto-me como o personagem de Eça, em "A Ilustre Casa de Ramires", quando perdeu as graças do monarca: "Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino".
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IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.
 
 
          Humberto Pinto Cel



sexta-feira, 20 de maio de 2011

PORTUGAL NA VANGUARDA




De Portugal para o Brasil


        Sempre foi assim e continuará sendo assim...

        As coisas boas não perdem sua origem.  De Portugal, da Grécia e do Brasil, para o Mundo...









 


        Editado por Francisco Vilela e gentilmente enviado por Turma Lusa de Lisboa.


        Humberto Pinto Cel



domingo, 15 de maio de 2011

A MOEDA TEM DUAS FACES



ENFIM


        O Deputado PAULO RAMOS acaba de instituir A SEMANA EDUCATIVA "BALÃO SEGURO" E CRIA O "BALOÓDROMO" NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nos termos:



PROJETO DE LEI Nº 442/2011

EMENTA:

INSTITUI A SEMANA EDUCATIVA "BALÃO SEGURO" E CRIA O "BALOÓDROMO" NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.



A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art. 1º - Fica instituída a Semana Educativa "Balão Seguro, tradição e cultura", a ser realizada a cada ano nas escolas públicas e particulares do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º - A Semana Educativa "Balão Seguro, tradição e cultura" deverá ser organizada pelas escolas e poderá conter atividades que incluam:

I - palestras com representantes do Corpo de Bombeiros e educadores;
II - orientação sobre o lado lúdico, cultural e folclórico, da soltura de balões;
III - organização de exposição de fotos e de exemplares de balões com a participação de baloeiros, alunos, pais e populares.

Art.3º - O Poder Executivo editará os atos necessários para cumprimento da presente Lei.

Art.4º - Fica criado o "baloódromo" no Estado do Rio de Janeiro.

Art.5º - O "baloódromo" tem como objetivo:

I - proporcionar ao público amante dos balões um local seguro para a prática;
II - criar um local próprio para o balonismo, que além de lazer, ofereça educação quanto às regras de segurança e de responsabilidade ao se balões;

Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 11 de maio de 2011


Deputado PAULO RAMOS


JUSTIFICATIVA

Prática milenar no mundo e de grande tradição no Brasil, o balonismo tem sofrido um processo público de linchamento por parte daqueles que sequer se dão ao trabalho de conhecer a prática e a evolução desta nobre arte. Hoje com o advento do balão que não causa incêndios, os detratores desta tão bela tradição popular, sequer querem tomar conhecimento de tal avanço e insistem em extinguir de nossa cultura esta manifestação. Em nome de nossas tradições populares, de nosso folclore e da cultura em geral, apresento este projeto.

Comento:

        Agora Sim! 

        Sob a liderança desse parlamentar do Rio de Janeiro, um dos constituintes da Constituição do Brasil de 1988, a Constituição Cidadã, “as águas correm para o mar”.

        A voz dos baloeiros está ouvida!

        De um lado os detratores do balão – balão junino - e predadores da cultura com a impostura do Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, sancionada pelo então Presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, para a extinção do balão – balão junino, marginalização dos baloeiros e a conseqüente mutilação das Festas Juninas, a festa da família. 

        Assim, não será a fúria da mídia compulsiva, do conluio que se formou para impor uma opinião pública nociva, que conseguirá tirar esse ícone, o balão junino, da cultura brasileira.


       




        Humberto Pinto Cel

quarta-feira, 11 de maio de 2011

UM CLARÃO NA ESCURIDÃO



JB - JUSTIÇA





         “Projeto que tramita no Rio acaba com a demonização dos baloeiros...” Bastariam essas palavras para caracterizar o arrependimento de veículos de comunicação que se envolveram na campanha dos detratores do balão – balão junino – e predadores da cultura, na tentativa de destruir uma das mais belas formas de manifestação da arte, do folclore e da cultura do nosso povo, o balão junino e as Festas Juninas.

        E os baloeiros agradecem a DEUS porque foram ouvidos.

        Pela reportagem, a nova mídia do Jornal do Brasil rompe a impostura do Art. 42 da Lei 9.605/98 que macula a cultura dos brasileiros.  

        Nesse caminho de volta para resgatar as coisas boas, úteis à convivência, associam-se representantes do povo, autoridades públicas e imprensa na voz do nosso inestimável JB.

       
        Clique nas gravuras abaixo, para ampliar.







       

        Humberto Pinto Cel

terça-feira, 10 de maio de 2011

GENTILEZA GERA GENTILEZA

 

Obrigado Yoki! 

Yoki Festa Junina - Tradição é com a gente

Viva a tradição! Viva Santo Antônio, São Pedro e São João


        contato

 

                                 A Arte do São João


   Tem Festa Junina de todo tipo espalhada por esse Brasil.
   O trabalho do artista plástico da Silva Araújo retrata todas as cores e detalhes dessa festa 100% brasileira.




              Centro Oeste  Centro-Oeste




        Nordeste  Nordeste



 

       Sudeste  Sudeste




Sul  Sul

 



Confira as coberturas fotográficas das festas pelo Brasil.
Extraído da Yoki Alimentos.


Vamos prestigiar quem nos respeita comprando produtos Yoki.

Clique para ver e ouvir:

  Humberto Pinto Cel



segunda-feira, 9 de maio de 2011

AS COISAS BOAS... PREVALECEM (3)





Bom Dia,

Coronel,

  Acabei de ser cobrado do dia de ontem, só me fizeram essa pergunta: cadê os Balões em comemoração ao Dia das Mães? E eu respondi: paciência, isso ainda vai mudar, com Fé em Deus isso com certeza vai voltar como era a tradição deste dia tão maravilhoso e quem fez essa pergunta pra ele (meu amigo não Baloeiro, só admirador da Arte) foi à própria Mãe dele: cadê os Balões que víamos em comemoração a nós Mães e no dia das Crianças, dia dos Pais. Isso acabou mesmo, será? E eu respondi: calma gente, não fiquem tristes porque às coisas Boas vão e voltam com mais forças pra ficar pra sempre, porque o que é de Deus nunca acaba e Balão feito com consciência eu tenho certeza que é uma coisa de Deus. 

At.

Ricardo Guedes Paulo 

        Comento.
        Nas mãos de um pintor impressionista seu texto seria transformado numa bela gravura.
        O que se passa representa o momento da nossa incipiente sociedade. Estamos presenciando o modo de transformações, pouco visível a olho nu como se vê um balão, mas percebido e sentido no corpo e na alma.
        Força bem definida está agenciando no sentido de mudar: “para acabar com o mito altera-se o rito”.
        E, assim, rompe-se a estrutura da família com a inserção do “homo afetiva”, expressão palatável e relação escolhida para a esterilização da sociedade.

        A família tradicional formada pelo pai, mãe e filho sendo substituída pela relação estéril do homosexualismo. E no mesmo arrastão inserem-se o caminho das drogas.
        Mas, volto a dizer: “nem tudo que reluz é ouro”.

        E você percebe e diz, com sabedoria: “calma gente, não fiquem tristes porque às coisas Boas vão e voltam com mais forças pra ficar pra sempre, porque o que é de Deus nunca acaba e Balão feito com consciência eu tenho certeza que é uma coisa de Deus”. 


NEM TUDO QUE RELUZ É OURO - MARIANE (letra e vídeo)



        Humberto Pinto Cel

domingo, 8 de maio de 2011

QUERIDA MÃE



HOJE É TEU DIA








8mai2011



Veja e ouça: Dia das Mães


        Humberto Pinto Cel

sábado, 7 de maio de 2011

O BALOEIRO TURA





ENTREVISTA COM TURA





PB. O artigo 42 foi o que acabou levando você para a França? Em caso negativo o que foi que te levou para a França?
                                               Copa Ícaro, Ste. Hilaire, França, set2010



     TURA.Não foi o artigo 42 que me levou para a França, o artigo 42 a lei 9.605 de 1.998, é uma lei errônea, o que fizeram na lei foi que ela fosse uma lei manipulada, se eles colocassem que soltar balão fosse crime, tudo bem, seria mais completa do que é agora, essa lei só me fez o seguinte: - A policia esteve aqui por várias vezes e meu filho um dia disse que se formaria Juiz só pra me tirar da cadeia, hoje ele é advogado do Rio de Janeiro, já está quase lá. Essa lei não tem nada a ver com a minha ida para a França, sou contra a lei, tenho que respeitar a lei, mas ela é falha, tenho inclusive vários argumentos comigo que provam isso”. 
  

PB. Qual a sua atual visão da França, em termos de balão?

TURA.Em termos de balão muito pouco honestamente, mas em termos de pessoas que contribuem, participam, ajudam, buscam  fazer o evento crescer é muito, isso pra nós é demais, fazer os balões e deixar as pessoas soltarem, eles não entendem como faço isso, faço e dou para pessoas que eu nunca vi na minha frente, e isso que é o legal”. 



             copa Ícaro, Ste Hilaire, França, set2010



PB. Qual é a sensação de ser um artista na França e um criminoso aqui no Brasil?

TURA.A sensação é inexplicável, no Brasil sou procurado por soltar balão. Agora como sou tratado na França, balão para eles dá sensação de liberdade, aqui no Brasil nossos políticos são aplaudidos, e o que eles fazem, só roubam, quem é mais artista eu ou eles, acho que são eles”. 

PB. É verdade que você possui um alvará para fabricar balões?

TURA.Pra levar balão pra França eu não tenho nada, porque eu não quero forçar uma situação que possa me prejudicar, todo ano eu levo 200 kg de balão para a França. Eu e minha esposa temos direito de levar 64 kg na mala. Na mala dela vão às roupas e a minha mala vai com os balões. Eu acho que se eu entrasse na justiça para tirar esse alvará eu conseguiria. Quando transformaram o balão em crime, eu chamei uns baloeiros para entrar na justiça contra isso, a maioria achou que eu era um idiota de fazer isso, e eu fui sozinho e consegui um alvará para fazer balão para decorar minha festa junina. Não tenho nada específico para ir para França, mas se me apertarem eu vou pra justiça”. 

PB. Qual a sua sensação de ensinar outras crianças a fazer balão livremente?

TURA.Sinto-me livre, para poder criar a liberdade, é como eu me sinto, me sinto jovem (com lágrimas) isso é a minha maior fortaleza”.



  Copa Ícaro, Ste. Hilaire, França, set2010


PB. Você acha que o fato de proibir o balão atraiu mais gente para fazer balão?

TURA.Honestamente não, essa historia de que o que é proibido é melhor não tem nada a ver, o que tem que acontecer é o balão ser regularizado, já morreu muita gente por balonismo, por parapente, surfista, já morreu mais do que por balão que é um hobby também”.

PB. Nos anos 80, existia até um certo glamour, em ser baloeiro, você era bem visto, você era uma pessoa com uma experiência naquele assunto, você acha que hoje em dia ainda é assim?

TURA.Não, em 1.972, teve um grande aumento de turma de baloeiro, em cada bairro existia uma turma de balão, não é que existia um glamour, é você usar do seu hobby, do seu querer interior, é sua satisfação pessoal, e você vai se agradar daquilo que você faz, o glamour não está em ser baloeiro, e sim em seu glamour se libertar dentro da sua paixão, e ver que toda a vizinha adora o que você faz, ai sim você se realiza, na hora que você solta o balão as pessoas te parabenizam, mas hoje em dia não posso mais fazer isso aqui, só na França”. 



                 Copa Ícaro, Ste. Hilaire, França, set2010



PB. Isso te frustra não poder fazer isso no seu País?

TURA.Não sei se a palavra certa é frustração, a palavra certa é Ficar P. queria poder fazer aqui o que eu faço no exterior, não para me vangloriar, queria mostrar para esses p. essas emissoras que me enganaram, o que é feito no exterior. Eles vão ouvir muita verdade. Um detalhe: só darei entrevista pra eles ao vivo”.

PB. Faça um resumo do Tura, de todas as épocas, desde o inicio até a ida pra França.

TURA. “Vou tentar resumir, diante da minha esposa e de todos, coisas que vocês não sabem, não conhecem.
O Tura, que é um baloeiro que não foi forçado a ser baloeiro, ele nasceu baloeiro, eu sou português de uma família de 4 irmãos, nenhum deles gosta de balão, só eu gosto, comecei a soltar balão com quem me ensinou, isso em 1.966, eu fugia de casa para ver balão no terreno do seu Moacir Quaresma. A distancia pra ver um balão era muito longe pra eu ir, mas eu ia pra ver soltura, eu ia até correndo, minha mãe ia atrás de mim e dava umas chineladas na minha bunda, me levando pra casa, ela sabia onde eram os lugares de soltura e ia me buscar, isso quando eu tinha uns 12 anos de idade, meu desejo sempre foi ver balão no ar, não importando quem soltava, eu queria era só ver os balões no alto, apesar das minhas dificuldades eu sempre podia ver os balões no alto, o que mais me magoa é não ter liberdade de fazer o que gosto, se for crime, me prove que é crime, tudo na terra é perigoso, mas as coisas podem ser regularizadas, carro também é uma coisa perigosa, se eu matar alguma pessoa com um carro devo ser punido.
Se uma pessoa mata uma outra pessoa, pode pagar fiança e ser solto, um baloeiro, que apenas soltou o balão, vai preso sem ter feito um crime, baloeiro deve ser unido pra que isso não aconteça. Baloeiro deve deixar de ser covarde, ser covarde por não amar sua arte.
Quem pensa só em competir, o baloeiro de alma é aquele que não quer mérito, faz apenas a sua parte, briguei por leis daqui do Brasil agora estou brigando por isso no exterior. Quero liberdade de ser baloeiro, quero poder fazer o que sempre fiz, ser respeitado pela pessoa que sou (baloeiro).
Já fiz várias entrevistas, para Globo, Rede TV, Bandeirantes, hoje faço entrevista, mas só se for ao vivo”. 

PB. Um relato sobre o Kevlar:

TURA. “Esse barbante chamado de fio dental, tinha um cara que trabalhava no porto, e esse cara fazia balão grande, eu nessa época não fazia mais balão grande e esse cara veio e me mostrou esse barbante, que era muito forte, não partia de jeito nenhum, amarramos em duas cadeiras, puxamos e nada de arrebentar ele começou a vender pra todo mundo por R$ 50,00, e teve muita procura e o preço foi aumentando, até que um dia a policia federal foi atrás de todo mundo, e deu a maior m. uns baloeiros tiveram que pagar uma grana legal pra Policia Federal”. 

PB. Nesta entrevista você citou muito o baloeiro covarde, nos resuma o que é ser um baloeiro covarde:

TURA.Como já falei anteriormente, baloeiro covarde é aquele que não se assume como baloeiro e não luta pela sua arte”. 

 PB. Considerações finais e agradecimentos:

TURA.O baloeiro é bonito. Agradeço a todos os baloeiros”.






     Partes de destaque da entrevista do TURA gentilmente cedida pelo Planeta Balão para essa postagem do BALÃO LIVRE.

Para conhecer toda a entrevista e ver os vídeos clique aqui .




    Comento. Diante desse depoimento de que mais duvidar? 
      
            A redação do  Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA", afronta a Constituição do Brasil de 1988 e transgride o Tratado da Convenção da UNESCO sobre Patrimônio Cultural Imaterial, a saber:
"Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."

         Por que?

         - O Art. 42 nega a Arte;
        
- O Art. 42 é um ato de agressão ao Folclore e à Cultura;
        
- O Art. 42 é antidemocrático: prática legislativa inspirada do fascismo;
        
- O Art. 42 é genérico: faz da exceção a regra, isto é, nivela pelo erro;
        
- O Art. 42 é injusto: fere o direito individual;
        
- O Art. 42 é conflitante com a C F do Brasil: Dos Direitos e Garantias Individuais: Art. 5º, incisos IV e IX; Art. 215 e 216 e seus parágrafos;
        
- O Art. 42 é presumido: prevê a intenção e o resultado e pune antes do agente produzir o dano.

        Logo, concluo.

        O Legislativo não pode exercer usurpação de poder e assim violar o direito legítimo das pessoas na manifestação das suas artes, no enriquecimento do seu folclore e no desenvolvimento da sua cultura, de manter esses acervos de acordo com as tradições e maneira de ser da gente e desconhecer os tratados do qual o Brasil é Parte.

        Humberto Pinto Cel