segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SABEDORIA (2)



O Baloeiro e o Princípio da Conservação da Matéria









“Na Natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma”

 

       Paris, 26ago1743 – Paris, 8mai1784





         Disse, na mensagem anterior - postagem 26fev2011 - que no dilema o mais importante é a intuição.

         Da teoria:

“Os primeiros balões foram cheios de ar quente. O ar aquecido sobe porque tem apenas cerca da metade da densidade do ar frio”. (Enciclopédia Delta Universal).


         Para a prática:




                                              









Turma DNA SG RJ - modelado 12m - 13fev2011


          Assim, foi dedutiva a realização do balão de ar quente. 

          Humberto Pinto Cel

               
Intuição
In.tu.i.ção

sf (lat intuitione) 1 Conhecimento imediato e claro, sem recorrer ao raciocínio. 2 Pressentimento. 3 Teol Visão beatífica. 4 Filos Conhecimento claro, direto, imediato e espontâneo da verdade. 5 Sexto sentido que, segundo o ocultismo, se acha em processo de desenvolvimento no homem e que lhe permitiria ver sem olhos, ouvir sem ouvidos etc. (Dic. Michaelis).  





sábado, 26 de fevereiro de 2011

SABEDORIA




Cultura e Natureza

         Enganam-se os que querem reinventar a roda.

        Os evolucionistas ou materialistas dizem que a natureza é pré-existente e que o homem é produto da metamorfose animal: dos anfíbios, por sucessivas transformações, aos primatas e muito tempo depois, ao homo erectus, origem do homem atual.








    
     Qualquer semelhança é mera coincidência.

     Mas... Dizem que você já foi isto.

Reconstrução do Australopithecus afarensis, ancestral humano que desenvolveu o bipedalismo, mas que não tinha o grande cérebro do homem moderno.




Pasmem!



        Os criacionistas dizem que DEUS erigiu a natureza e a proveu de todos os seres que nela habitam e no sexto dia criou o homem a sua imagem e semelhança.
       
        Cada um, de acordo com suas convicções.  Esta é uma questão subjetiva. Eu, por acreditar em DEUS, prefiro aceitar a teoria criacionista.

        No dilema o mais importante é a intuição. Por mais que alguns pretensiosos tentem enganar, com a dialética discursiva, pouco influencia o entendimento da pessoa.

        A natureza tem seu dono e possui suas defesas.

        Nesta abordagem o propósito é falar sobre cultura. A cultura, sim, é criação da arte do homem, pertence ao homem e está no domínio do homem.
       
        Cultura é força motriz para produção de bens, é o resultado do desenvolvimento intelectual do ser humano. Na cultura está todo o acervo da inteligência humana:

“O termo de sua evolução biológica colocou o homem em condições de criar um mundo próprio, o mundo dos objetos, dos produtos de sua mão e de seu pensamento. É o denominado mundo cultural humano, cuja natureza e cujas leis não se confundem nem com as do mundo físico nem com as do psiquismo individual. Integrado por símbolos e objetos, por instrumentos e modos de pensar, por normas de conduta e instituições, assenta-se o mundo humano tanto na atividade espiritual como na atividade material dos homens.
        Em nossa espécie, a sociedade não é só de pessoas, mas também de coisas produzidas pelo trabalho. Este, além de social, é executado por seres pensantes, através de instrumentos adrede fabricados. Graças ao trabalho apropriamo-nos da natureza e incorporamo-la aos objetivos do mundo que nos é peculiar. Se não houvesse produção de bens, a sociedade humana seria semelhante à dos animais.
        É pela produção que o homem destaca-se, em definitivo, do mundo animal e parte para a edificação do mundo humano. O mundo humano não se compõe de uma série de pensamentos nem de mera coleção de desejos suspensos no ar. Ele é algo de concreto e provém do trabalho social produtivo.
        Ao homem não seria dado produzir se não estivesse dotado das qualidades biopsíquicas que o singularizam. Só o homem acende fogo e dele se utiliza. Só ele domestica animais. Ele só constrói cidades, inventa máquinas, escreve poesias. Sua estrutura física proporciona-lhe a vantagem da posição vertical em que anda, da forma dos braços e das mãos. Em virtude do conjunto das suas qualidades mentais estabelece com seus semelhantes comunhão de sentimentos e idéias que a memória lhe permite conservar, ligando o passado ao presente. Sem essas qualidades biopsíquicas não estaria o homem capacitado para entrar em contato com o meio físico por intermédio do trabalho que, consumando-se sobre a natureza, nela introduz transformações em que se expressam sua vontade e seus objetivos”.  HERMES LIMA, Introdução à Ciência do Direito, páginas 7 e 8.








     A fonte do saber e o exercício do bom exemplo são os fatores que negam a presença do predador da cultura, porque sua ação é nociva ao predicado da inteligência e mata a capacidade criativa do ser humano.  

    

            Humberto Pinto Cel

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AS VIRTUDES DA ARTE (3)



OS SINAIS DA REAÇÃO









         As Festas Juninas e o balão junino vivos dando sentido à liberdade são duas efemérides próprias da sociedade brasileira.









          Essa herança cultural proveniente dos nossos irmãos portugueses, agregada de valores de outros europeus formadores da nossa nacionalidade, se firma no tempo dos quinhentos anos de vida do miscigenado, belo e generoso povo brasileiro.

          Diz o leigo que a Ditadura garante a liberdade dos que pensam igual ao ditador e que a Democracia é o lugar comum dos desiguais ou das pessoas que sentem e pensam diferentes. Um conceito interessante, senão verdadeiro.

          No exato momento em que escrevo estas palavras, no Mundo, os “ventos” que sopram na África indicam que esse é o caminho que deve ser seguido: o estado impessoal ou Estado Democrático de Direito, única forma de respeitar a pessoa, garantir e manter as liberdades.

          A lição é clara: os pretendentes a ditador devem entender a diversidade das vontades e respeitar a multiplicidade das culturas que embelezam e definem a personalidade de cada povo do Planeta Terra.


Humberto Pinto Cel


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

AS VIRTUDES DA ARTE (2)




No Brasil

O Crepúsculo dos Ímpios


*                              
    

     Repassando:

22/02/2011 - 08h32

    

        
      Enquanto isso a Arte dos balões - balões juninos - prospera.











     Quem vencerá, a Arte ou a Anti-Arte? 



Humberto Pinto Cel


domingo, 20 de fevereiro de 2011

AS VIRTUDES DA ARTE




Na Arte Não Há Lugar Para Corruptores



     No Brasil estamos vivendo momentos como o diabo gosta.
  
     Há muito os meios de comunicação falada e televisada, com honrosas exceções, exploram a mente das pessoas: os vícios e, como resultado, as perversões nas relações sociais são o “prato” escolhido.    
  
     Os agentes desse fingimento dizem que esta é a maneira mais prática para buscar a audiência. Eles cogitam que o tempo atual é do anormal e o que é anormal vende mais.
   
     Os chamados programas de entretenimento, em geral, tratam de temas idiotas ou mais das vezes apelativos e convergem para as depreciações do sexo.
   
     Fim dos tempos? Pode ser, mas prefiro entender que a corrupção está se esgotando.
   
     As pessoas e por extensão a sociedade acabam percebendo a dinâmica desse fenômeno e presumem o resultado desse processo de degeneração, porque sentem que são reféns desse “jogo enganoso”.
       
     A questão é de autodefesa e de sobrevivência.
       
     A matança (crianças e adultos violados) é o sinal mais evidente desse fenômeno de destruição e a unidade de medida dessa autofagia são os fatos do dia a dia que constrangem as pessoas normais.
       
     Para sanear cabe erradicar esse caminho perverso.
       
     Um dia e esse dia não vai tardar o povo dará um basta nisso!



     Veja o video
         
       


       


   Humberto Pinto  Cel





sábado, 12 de fevereiro de 2011

VOLTANDO DO EGITO PARA OS BALÕES






1. Art. 5º inciso IX e Art. 216 da Constituição de 1988.

2. Definição de balão – balão junino.

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira:

“Invólucro de papel de cor que se enche de fumo e sobe nas festas populares e romarias”.


Grande Enciclopédia Delta Larousse:

“Invólucro de papel colorido e fino, de variado feitio, que se costuma soltar notadamente no período das festas juninas, e que sobe por força do ar que o infla, aquecido pelo fogo de buchas acesas em uma ou mais bocas de arame”.


Enciclopédia Delta Universal:

“Os primeiros balões foram cheios de ar quente. O ar aquecido sobe porque tem apenas cerca da metade da densidade do ar frio”.


3. A redação do  Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA".

"Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."




     Considerando os três itens transcritos acima,

     Afirmo:

     O Art. 42 atenta contra a cultura popular brasileira

     Comento:

       
Art. 5º inciso IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
         
Art. 216, § 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

        Ora, o Art. 216 é claro:

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
...

E seus parágrafos não deixam dúvida quanto à segurança:

§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

§ 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

§ 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.

§ 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

Assim, concluo:

Verifica-se que o Art. 42 vicia os Art. 5º inciso IX e Art. 216 da Constituição, portanto é inválido.

Logo, as práticas de fabricar, vender, transportar ou soltar balões são atos legítimos amparados na Constituição de 1988.


        Veja o vídeo ilustrativo:  http://mtv.uol.com.br/fuligens/blog/e-nois-que-voa-balao


Humberto Pinto Cel





quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A LIÇÃO DO EGITO 2011 (2)





Disse um popular egípcio:

"Não queremos um Estado militar, nem um Estado religioso”. O que queremos é um Estado baseado em instituições e em eleições”, disse Atif Awad, um carpinteiro de 34 anos, membro da Irmandade Muçulmana, principal força da oposição no Egito”.

                  Cuidado, déspotas brasileiros!

         Vocês estão governando, mas desrespeitam as Instituições e desrespeitam as populações.

         As populações sofrem as conseqüências da presença dos ineptos na Direção da Administração Pública.

         As últimas tragédias de Santa Catarina, de São Paulo e do Rio de Janeiro são o preço que se paga pela má gestão da Coisa Pública. Além de outros fatos tenebrosos que vêm ao conhecimento público no dia a dia.

         O exemplo da reação das populações do Egito pode acender o pavio e incendiar outros povos, incluindo, em geral, o enganado e aviltado povo brasileiro.

         O mandato popular não é uma carta branca para governantes (p. executivo) e parlamentares (p. legislativo) fazerem de “tudo que vem nas suas telhas” preterindo o interesse público e fazendo do povo um detalhe, para sustentar oligarquias ocasionais.
        
         Leis casuístas e sansões pecuniárias extorsivas que sangram o bolso do pagador de impostos, em geral da classe média, são a rotina e o custo a mais.

         As Instituições e as eleições são regras da Democracia feitas pelo Poder Constituinte do povo soberano e não podem servir como instrumentos para atender ambições individuais pegando no contrapé das pessoas.

         O Poder Judiciário não pode fazer vista grossa a todo esse processo de retaliação e exploração do povo, sob pena de configurar o desequilíbrio entre os Poderes da República.

         Senão, estará aberto o caminho para a insurreição.


            Humberto Pinto Cel


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A LIÇÃO DO EGITO 2011

 

Terra 

Notícia 

 

Milhares ocupam a praça Tahrir no 16º dia de protestos 

09 de fevereiro de 2011 07h07 atualizado às 08h11


 

Aviso aos governantes absolutistas

 

QUANDO O POVO QUER A BRINCADEIRA DE GOVERNAR ACABA

 

 

Manifestantes dormem ao lado de veículos blindados do exército egípcio na praça TahrirFoto: AP


“Milhares de pessoas passaram a noite na praça Tahrir, no centro do Cairo, em desafio ao toque de recolher, e iniciaram nesta quarta-feira o 16º dia da revolta popular que exige a renúncia do presidente Hosni Mubarak.
"Não se cansem, não se cansem. A liberdade ainda não foi alcançada", gritava um militante em um alto-falante, em meio às barracas instaladas pelos manifestantes no centro da praça.
Duas crianças de 7 e 8 anos andavam em meio aos manifestantes com cartazes que diziam "Mubarak mata o povo".
Um dia depois da maior manifestação da revolta popular iniciada em 25 de janeiro, muitos manifestantes dormiam ao redor dos tanques do Exército posicionados nos acessos da praça para impedir uma eventual retirada.
Os manifestantes temem que uma saída dos blindados tenha por conseqüência ataques dos grupos pró-Mubarak ou uma tentativa de esvaziar a praça à força.
Um jurista de 35 anos, Essam Magdi, se mostrou indiferente ao anúncio da criação de um comitê para para reformar a Constituição.
"Não podem acontecer negociações enquanto Mubarak não for embora. Quando cair, poderemos falar de muitas coisas", disse.
"O Exército quer nos empurrar para dentro da praça. Querem nossa saída, por isto dormimos aqui. Queremos os soldados e confiamos neles, mas não confiamos nos que mandam neles", completou Magdi.
"Não queremos um Estado militar, nem um Estado religioso”. O que queremos é um Estado baseado em instituições e em eleições”, disse Atif Awad, um carpinteiro de 34 anos, membro da Irmandade Muçulmana, principal força da oposição no Egito”.


Humberto Pinto  Cel





domingo, 6 de fevereiro de 2011

BALÕES DE AR QUENTE (6)




A Justiça Tarda, Mas Não Falha

        O caminho atulhado provocado pela vigência do Art.42 da Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 que criminalizou o balão – balão junino aos poucos vai sendo desobstruído.

       


         Sua vítima, as Festas Juninas, que encantavam as famílias brasileiras, com a ausência compulsiva dos balões, perderam sua magia o que abriu a porteira para a invasão de elementos estranhos, de desarranjo, trazendo efeitos indesejados e desfigurando o rico folclore do seu ritual.

        Aí se manifesta o vírus da discórdia na convivência social.

        O elemento estranho, o invasor, o causador da cizânia foi maquiado pelos detratores do balão – balão junino – e predadores da cultura e inserido na legislação sob o falso dito da proteção ambiental.        Nada mais sugestivo para atrair a simpatia das pessoas e tentar incompatibilizar os artífices da arte do balão com a sociedade.

        Dar aos balões a pecha de queimar florestas e destruir substancial componente da natureza seria o alvo final dos articuladores dessa agressão a arte, ao folclore e à cultura dos brasileiros.

        Mas, “nem tudo que reluz é ouro”.
       
        Assim, como o ar que se respira ou como a água que irriga a terra e sacia a sede ou como a terra que produz nossos alimentos o fogo que queima casualmente não pode ser extinto porque é elemento natural e necessário à vida. Então o embuste foi, pouco a pouco, perdendo seu disfarce.   

        Para o povo os acontecimentos do dia a dia produzidos pelo homem e os fatos gerados pelos fenômenos da natureza vão desmistificando essa trama diabólica e finalmente permanece a constatação de que o balão – balão junino – é um produto da arte, pertence ao folclore das Festas Juninas e é um componente do acerco cultural dos brasileiros e, portanto deve ser respeitado e preservado de acordo com os preceitos da Constituição de 1988.



Flagrante do Festival de balões de ar quente - São Gonçalo/RJ - 9jan2011


        Logo, fica provado na evolução que a Justiça tarda, mas não falha.


         Viva o balão junino!

         Vivam as Festas Juninas!


       Humberto Pinto Cel