sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... SUBLIMA

 
 
 


         A Dignidade do Homem Não se Mede Pelo Seu Físico e

Sim Pelo Tamanho da Sua Alma


          JOÃO FIGUEIREDO, Presidente da República do Brasil do período do Governo Militar. 

          Com sabedoria promoveu a chamada abertura política que resultou na Constituição de 1988 - Constituição Cidadã.


         Obrigado Presidente Figueiredo!
        
         Vossa Excelência devolveu o timão da política ao povo brasileiro e será através da tentativa e erro dos seus filhos que o Brasil se afirmará como Estado Soberano, contemplando uma nação próspera.


         Finalmente os vícios serão varridos e a virtude se irradiará sobre os seus filhos.



Homenagem dos baloeiros ao Presidente Figueiredo.







          Humberto Pinto Cel



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... ESPERANÇA






DA... PARA A ALEGRIA
         
         Amigos do Balão,
 


          Mais um final de ano.

          Sim, estamos a quarenta e oito horas do encerramento do ano de 2010.

          Se colocarmos na balança: as coisas ruins num prato e as coisas boas no outro prato, certamente que as coisas boas vencem. E isso é uma constatação consciente porque a vida continua e a vida é a síntese de tudo, a vida é DEUS. Os que não crêem hão de crer.

          Das vicissitudes que se sucedem o porvir é de esperança e acena para o futuro radioso.



          Assim acontece com os balões – balões juninos – e os seus artífices, os baloeiros.

          O impróprio Art. 42 da Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, falso e injusto,



O balão junino não pode ser tratado com simplismo.


A redação do  Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA".


"Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."


Não abalou o moral dos seus criadores que convencidos da legitimidade das suas criações mantêm suas artes como aríete contra o embuste lançado pelos detratores e predadores da cultura.
 
          Não há a menor sombra de dúvida que na questão imposta contra os balões – balões juninos - e seus artífices, os baloeiros, o novo ano será O ANO DA ALEGRIA.

        


Humberto Pinto Cel




Dic. Michaelis
alegria
a.le.gri.a

sf (alegre1+ia1) 1 Contentamento, júbilo, prazer moral. 2 Regozijo. 3 Divertimento, festa. 4 Acontecimento feliz. 5 Bot Designação comum a várias ervas mexicanas do gênero Amaranto, cuja seiva vermelha é usada em alguns lugares como cosmético. 6 Bot O mesmo que gergelim. A.-do-jardim: o mesmo que sangue-de-adão. Antôn (acepções 1, 2 e 4): tristeza e desgosto.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... RECLAMA






Não Somos Bandidos Somos Artistas!



Essa arte subiu aos céus em 26dez2010

Amigos do Balão,

        Nada mais eloqüente do que estas simples palavras dispostas no verde e expostas em torno do losango amarelo da Bandeira do Brasil.

"Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte"!

        São de brasileiros que no auge da dignidade gritam pela liberdade.

        Liberdade usurpada por um golpe perpetrado por agentes internacionalistas que inseriram em desrespeito a Constituição do Brasil de 1988 um artigo espúrio que viola princípios e valores garantidos nesta.

"Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte".


         Esse grito de Liberdade cresce a cada dia e não se calará até que o legislativo brasileiro corrija esse erro e o equilíbrio social rompido seja restabelecido.

       
NA ARTE DOS BALÕES VISLUMBRAMOS AS VIRTUDES DE UM   POVO
 

HOMENAGEM
          Rio de Janeiro, 17 de março de 2004.

          Hoje volto a pensar e registrar dados sobre o “balão junino”, essa indômita praxe, fantástica realidade das nossas festas populares, 
as Festas Juninas.
GNB PAIXÃO . SP . 2003

   
        Na abordagem anterior, em Balão! O Peregrino do Tempo, editado em 1993, pela Editora INTERCIÊNCIA, sugeri uma nova maneira de considerar o balão, esse símbolo da cultura popular brasileira, que é um componente presente dos nossos hábitos festivos e um traço marcante de afirmação da competência da nossa gente.
        Humberto Pinto Cel
 
 
 




sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... INSISTE







O Balão – Balão Junino - e a Propaganda Estéril

            Amigos do Balão,

        Quando se usa o poderoso canhão da televisão para propagar alguma coisa deve se ter em mente que do outro lado da telinha encontram-se pessoas que possuem os atributos naturais de um ser humano.

        Mas,

        Os detratores do balão - balão junino - e predadores da cultura na pressa de condenarem os balões e tacharem os seus artífices, os baloeiros, de criminosos de acordo com sua visão e seus interesses (Art. 42 da Lei 9.605/98) subestimam a inteligência e então incidem no erro primário de comunicação: desonram as coisas do país e desconsideram a capacidade do telespectador em apreciar o fato e formar seu próprio juízo.       

        Por mais desinformadas que possam estar essas pessoas é de elementar entendimento o cuidado que se deve ter com  o senso crítico da gente e, num segundo momento com a faculdade da dúvida que qualquer divulgação suscita, inata a qualquer humano, na encontro da verdade.
         
        O erro fatal da campanha contra os balões é sua inferência como coisa do mau.
       
        A insistência em associar o balão aos incêndios florestais e a derrubada de avião, inicialmente teve algum impacto psicológico em algumas pessoas. Nesse aspecto faz sentido dizer que no perído compreendido entre a promulgação da norma proibitiva, 12 de fevereiro de 1998, aos dias de hoje verifíca-se que a ocorrência dos incêndios florestais no Brasil e no Mundo e suas causas eliminam o balão como o grande vilão. E quanto aos aviões jamais algum  balão provocou a queda de avião aqui ou em qualquer parte do Mundo.

        As estatísticas não mentem, apesar dos detratores e predadores da cultura, na sua sanha compulsiva, diabólica e destruidora, dizerem diferente. Essa divergência entre a presunção da causa e a insignificância ou inexistência do resultado desmentem os acusadores e desqualificam as acusações.

        Do outro lado da medalha está o ponto mais importante: o fato social. A arte, o folclore e a cultura que situam o balão – balão junino – no patamar de bem inviolável o que qualifica os seus artífices, os baloeiros, como artistas e portanto pessoas promotoras do altruísmo, que mantém essa prática inabalada, apesar de alguns contratempos.



        Os maiores psicólogos da modernidade explicam o fenômeno do comportamento diante das coisas realizadas pelo homem.

        Ivan Petrovich Pavlov, 14 de Setembro de 184927 de Fevereiro de 1936) foi um fisiólogo russo.

        Este estudioso concluiu:

        “A idéia básica do condicionamento clássico consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou aversivas simultâneas ou imediatamente posteriores. Através da repetição consistente desses emparelhamentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais. Essa descoberta abriu caminho para o desenvolvimento da psicologia comportamental e mostrou ter ampla aplicação prática, inclusive no tratamento de fobias e nos anúncios publicitários”.

         Veja este vídeo para você viver toda a alegria e sentir toda fantasia que envolve a arte do balão – balão junino da imaginação para confecção até o momento da soltura.

        Portanto a propaganda aversiva ao balão produz em alguns a negação e em outros a consciência na legitimação da prática.

        Ao Estado de Direito cabe dirimir essa questão e compor o litígio para resguardar os interesses divergentes.




            Humberto Pinto Cel



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... EM PORTUGAL

     Amigos do Balão,


     Para conhecimento dos nossos ilustres visitantes mostro o que vai pelo mundo dos balões, em Portugal, Myanmar e México.




     Agradeço ao querido Amigo do Balão Francisco Vilela - Chico Carioca - Turma Lusa de Lisboa pela remessa do Pirilampo.

     Aos nossos seguidores e simpatizantes desejo Feliz Natal e Feliz Ano Novo.

     Humberto Pinto Cel

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... MOSTRA




         
       Ao escrever O HOMEM E O DOMÍNIO DO SABER no capítulo O Velho Vo Diante da Arte do Viver  cito SKINNER,


Burrhus Frederic Skinner , psicólogo norte-americano, nascido na Pensylvania, em 1904, insigne professor de psicologia de Harvard (1948-1957).
      
       Skinner abordando os assuntos do condicionamento e da aprendizagem, dá ênfase a importância do reforço, ou seja, a influência dos procedimentos, dos fatos, ou tudo que possa sensibilizar o ser humano, no comportamento;  destaca três maneiras de aprender: pela imitação, pela experiência do outro ou pela experiência própria.

       Na arte do balão - balão junino, no Brasil, muito se verifica no aprendizado, segundo essa teoria. A fonte térmica auto-extinguível e o balão de ar quente são as resultantes finais das experiências bem sucedidas, são técnicas de absoluta segurança.

       No caso presente mostro este belo exemplo de fonte térmica auto-extinguível para ser estudado:




Humberto Pinto Cel




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... EDUCA





A Paz não é a ausência de guerra é, sim, o exercício continuado da convivência


Como se Constrói a Paz (2)


... "A paz é o objeto supremo da alma.
         Logo, se queremos usufruir da paz, devemos produzir modos para calar a ação opressiva, inibindo ou impedindo idéias ou instrumentos que estimulem a insídia, a desagregação da nossa incipiente sociedade de pessoas que devem ser iguais, solidárias, fraternas e livres".


Como se Constrói a Paz



        Enquanto aqui no Brasil, pelo advento do Art. 42 da Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998,

Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA".
 “Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."


Os baloeiros são perseguidos pelos detratores da arte e predadores da cultura, no cúmulo da legislação de inspiração fascista, nas “cidades do mau viver”.

        E agora! O que dizer diante do flagrante dos balões livres na Itália?

        Parece ficção, mas é real.

        Pois é! A Rede Globo de Televisão, no programa Globo Repórter de 3 de dezembro de 2010, apresentou reportagem na região da Toscana sob o título:
Apresentação da brilhante Repórter ILZE SCAMPARINI, correspondente de O Globo em Roma.



Comento:

        Muito se pode dizer da narrativa de Ilze Scamparini e principalmente relevar o momento em que ela, com certa emoção e até algum constrangimento, diz para os homens e mulheres do Brasil, diante das imagens mostradas dos balões subindo: “... cada vez mais as prefeituras italianas promovem noites como esta para mostrar aos seus cidadãos que é possível diminuir a ansiedade, conviver e dividir bons momentos com os outros, como este, na Praça da Igreja. Na Itália os pequenos balões não são proibidos”. 

         Faça seu próprio juízo.

        Humberto Pinto Cel
       


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... ENSINA






A Grande Lição (3)


O Fenômeno da Violência no Estado do Rio de Janeiro

         Há muito se percebe a transformação que vem afetando a convivência nos conglomerados humanos concentrados na Cidade Maravilhosa.

         Obviamente o aumento das populações (densidade demográfica) é o fator natural do surgimento e no agravamento dos conflitos.

         Imaginem determinado reservatório e comece a preenchê-lo com água, logo, logo o reservatório estará completamente ocupado pela água e começará a vazar o excesso.

         Os conglomerados humanos são como a água, referida no exemplo acima, mais agravado pelas condições inerentes à pessoa humana.

A tomada do Morro do Alemão

História resumida

Seu núcleo é o Morro do Alemão, e poucos moradores da cidade sabem que se trata de um bairro oficial, sendo parte de sua área muitas vezes tratada como parte dos bairros vizinhos: Ramos, Penha, Olaria, Inhaúma e Bonsucesso.
O bairro foi construído sobre a serra da Misericórdia, uma formação geológica de morros e nascentes, quase toda destruída pela construção do Complexo. Restam poucas áreas verdes na região, apesar dos esforços de preservação empreendidos por determinadas organizações atualmente.


Na década de 1920, o imigrante polonês Leonard Kaczmarkiewicz adquiriu terras na serra da Misericórdia, uma região rural da Zona da Leopoldina. O proprietário era referido pela população local como "o alemão" e logo a área ficou conhecida como Morro do Alemão. A ocupação no entanto, só começou em 1951, quando Leonard dividiu o terreno para vendê-lo em lotes. Ainda nos anos 1920, lá se instalou o Curtume Carioca e, na sequência, muitas famílias de operários também se instalaram nas imediações. A abertura da Avenida Brasil, em 1946 acabou por transformar a região no principal pólo industrial da cidade. O comércio e a indústria cresceram e diversificaram-se mas a ocupação desordenada dos morros adjacentes, que teve seu boom no primeiro governo de Leonel Brizola, acabou por dar lugar às favelas do Complexo do Alemão.


Complexo do Alemão é um complexo de favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, constituído por um conjunto de 13 favelas, estando algumas das mais violentas da cidade.


Ainda há poucas áreas de mata e alguns pontos de nascentes de rios que são usados como fonte de água pela população. Todavia, logo após a nascente, os rios já se tornam valões de esgoto. Boa parte da serra foi destruída devido às pedreiras, muito comuns na segunda metade do século XX. Hoje em dia tal empreendimento é proibido na região, considerada Área de Proteção Ambiental, embora subsistam algumas ilegamente.


A região concentra cerca de 40% dos crimes cometidos no Rio. Atualmente, está sendo alvo de um dos projetos do PAC, em parceria entre os governos federal e Governo do Estado do Rio de Janeiro, em que estão previstas a construção de uma enorme rede de transportes e de infra-estrutura em geral, de modo a livrar o bairro e seus arredores do estigma da favelização e da violência.
  • Área Territorial - 296,09 ha (2003) - cerca de 3 quilômetros quadrados.
  • População - 65.026 (2000);
  • Domicílios - 18.245 (2000);


        De uma fazenda originária, deduz-se desse pequeno resumo, chega-se a um modelo de ferida social com origem recente e que foi, simplesmente, pela omissão e conivência, programada pelo poder público, como se amoldasse intencionalmente o ajuntamento humano para transformá-lo rapidamente em comunidade predisposta à violência.



         Os governantes são os responsáveis pela realização desse tipo de anomalia e seus sucessores responsáveis pelo estancamento da sua exaustão.         

. A ocupação desordenada dos espaços disponíveis;
. A ausência de plano de urbanização ou sua degeneração;
. A favelização;
. As carências no atendimento das necessidades básicas de sobrevivência;
. A precariedade dos serviços públicos dirigidos para o proveito da comunidade e prosperidade;
. O lazer cerceado pela pressão inconveniente dos agentes públicos; e
. O distanciamento dos governantes da comunidade.

     Tudo induzindo para o desencanto pela Ordem.

         Esta simples seqüência de causas explica o atual caos urbano incrustado em áreas definidas nas nossas maiores metrópoles, Rio de Janeiro e São Paulo.

         Afinal, para que existe o Poder Público?

         Prever para prover é a equação de cabeceira que deve servir de guia para os que se propõem dirigir a Administração Pública.

         Louvor para o Governo do Estado do Rio de Janeiro que no atual estágio decide mudar esse curso.  Ainda há tempo para corrigir os erros e evitar novos desarranjos. Mãos à obra!


         Humberto Pinto Cel







sábado, 4 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... ILUMINA








           
        Enquanto no Brasil se apostam nas coisas que desagregam, que degradam, que sujam as mentes e os corpos com porcarias, em outros países floresce e prosperam as práticas da arte, essenciais ao desenvolvimento da pessoa e à convivência.



        O lazer é uma das atividades fundamentais da liberdade e está expresso nos tratados dos direitos humanos...

Artigo 27° da DUDH

Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

       
        A direita e abaixo flagrantes de Festival de balões em Myanmar, antiga Birmânia. 




       
        A propósito, citamos a frase atribuída ao Imperador Vespasiano, em que fica definido o registro da máxima:


Ao Povo, Pão e Circo






        E os governos que descuidam das coisas do povo tendem ao desapreço.


        Ainda, para mais ilustrar essa constatação, citamos Montesquieu que diz:

"Se pudesse fazer com que todos tivessem novas razões para apreciar seus deveres, seu príncipe, sua pátria, suas leis, que pudessem melhor sentir sua felicidade em cada país, em cada governo, em cada posto em que nos encontramos, acreditar-me-ia o mais feliz dos mortais.
Se pudesse fazer com que os que comandam aumentassem seu conhecimento sobre o que devem prescrever e os que obedecem encontrassem um novo prazer em obedecer, acreditar-me-ia o mais feliz dos mortais.
Acreditar-me-ia o mais feliz dos mortais se pudesse fazer com que os homens se pudessem curar de seus preconceitos. Entendo por preconceito, não o que faz com que ignoremos certas coisas, mas o que faz com que ignoremos a nós próprios”.
Montesquieu (1689, 1755)



        Humberto Pinto Cel

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... NO PORVIR





A Grande Lição (2)


Mensagem enviada para o Planeta Balão e publicada na coluna dos e-mails recebidos, edição de 26nov2010, daquela página da web:


“Olá amigos do planeta balão.
Meu nome é Fábio e gostaria muito de desabafar com esta simples expressão  em forma de mensagem e imagens que eu mesmo editei. Pois também sou amante dos balões e eu não aceito sermos discriminados desta forma e levarmos o nome de criminosos. Então decidi editar um pequeno texto em protesto a nossa defesa e chamarmos a atenção da sociedade para os fatos que vem acontecendo em nosso estado e aproveitar o momento para mostrarmos a eles quem são os verdadeiros criminosos, é hora de mostrarmos os exemplos visíveis aos olhos da população que não quer enxergar o caos urbano que aumenta a cada dia em nossas cidades porque as autoridades ao invés de tomar conta de todos os problemas citados neste texto ficam preocupadas com nossa arte.

Agradeço se puder postar.
Forte abraço da Família Amigos de Rio do Ouro (RDO)
E bom fim de ano”.



                 
Desabafo

        Como é possível a sociedade e as autoridades taxarem os baloeiros como criminosos?



Baloeiros não promovem ataques terroristas;
 


 
 
 
 
 
 
 
 

Não roubam trabalhadores;
 










Não ateiam fogo em carros;










Não trocam tiros com autoridades militares;










Não matam;









Não traficam animais, armas e drogas;















Não vendem entorpecentes;








Não exploram sexualmente crianças;










Não maltratam idosos, etc.











         E então? Expressar sentimentos, idéias, arte, e outros em um balão é crime?
         Vamos dar voz a nossa inocência e lutar pela nossa cultura.
         Baloeiro não é criminoso!
         Um abraço da família Amigos de Rio do Ouro. 

Fábio Figueredo Cardoso Coelho

Comento:

         A prática da política no Brasil, em alguns momentos, provoca efeitos de desequilíbrio para a sociedade.
         O que se vê e vive em alguns dos maiores centros urbanos brasileiros, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo indicam essa tendência de desarmonia nas relações sociais. E o Estado, inerte, contempla a situação de conflito que, em alguns casos, ele próprio gera.
         Nas relações humanas há a materialidade do bem e a concretização do mau.
         Ora, o Estado não pode se permitir ser tíbio, ou atuar como agente indutor da confusão entre bem e mau. Tenha santa paciência! Colocar balão junino e drogas no mesmo nível de coisas nocivas à sociedade ou à natureza é o cúmulo da insensatez.
         Por mais que se queira não é possível evitar a comparação dessas duas coisas: os balões - balões juninos e seus artífices, os baloeiros e as drogas e seus cultores, que equivocadamente o legislador brasileiro colocou no mesmo patamar de produtos proibidos,

No tempo da exemplar Tomada do Morro do Alemão.

         Apesar de toda essa oposição ao balão – balão junino, entre nós, uma coisa é certa: no Mundo de DEUS as coisas boas prosperam.       

         Humberto Pinto Cel