sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A LUTA PELA LEGALIZAÇÃO DO BALÃO - BALÃO JUNINO - NO BRASIL




Você semeia, os fatos nascem e prosperam
 
 
  
 
        Em 12 de fevereiro de 1998 o Presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei 9605, a chamada Lei do Meio Ambiente onde ambientalistas, oportunistas e embusteiros inseriram o artigo 42, que proscreveu o balão - balão junino e qualificou seus artífices como criminosos. Esse ato, "profilaxia sociológica", imprudente e traiçoeiro ceifou uma prática centenária e consolidada das populações, nas efemérides das Festas Juninas em louvor aos santos juninos: Sto. Antônio, São João e São Pedro, tradição herdada dos irmãos portuguêses e enraizada nos costumes dos brasileiros.
        Nas entre linhas consta que essa improvidência do presidente deveu-se a compromissos costurados com os algozes do balão para viabilizar sua reeleição... Naqueles dias seguintes a Sociedade Amigos do balão - SAB - foi legitimada como Pessoa Jurídica, com a finalidade de descriminalizar e regulamentar o balão - balão junino.
        São passados alguns anos...


Carta AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
         
"Rio de Janeiro, em 29 de junho de 1998.
 
“O meu primeiro balão, O menor , O mais lindo, O único que teve um nome: “o BRASIL”
Alberto Santos Dumont, 4jul1898
SENHOR PRESIDENTE,

         Por que criminalizar o balão junino, arte que nos foi legada pelos nossos pais, com todo seu conteúdo quimérico, após uma trajetória gloriosa de mais de 300 anos no nosso convívio? Pela presunção de que sua prática possa causar dano ou mal prescrevem o seu fim. Mas quantas coisas produzidas pela cultura do homem, que causam dano ou mal, estão reguladas pelo Direito. Há motivos, por certo, que diferenciam estas circunstâncias. Alguns dizem que é o sentido de utilidade das coisas. Mas será isto justo? Este princípio deve prevalecer no caso do balão junino? Uma tradição pura e pujante, realmente, não é útil ao homem? Não nos parece crível que o homem mantenha por tantos e por tanto tempo algo inútil para o seu viver. Afinal o balão é universal e milenar.

SENHOR PRESIDENTE,

         A racionalidade sempre surge nas questões sociais para restabelecer o equilíbrio rompido. Parece que estamos diante de um dilema normal na sociedade humana, no qual duas vontades se manifestam contrárias. De um lado nós que desejamos manter o balão junino e de outro os que negam essa pretensão.

SENHOR PRESIDENTE,

         Nossa palavra é a linguagem do coração. Acreditamos na ação mediadora. VOSSA EXCELÊNCIA pode ajudar a estabelecer as condições necessárias para que esse instrumento, pertencente ao folclore das Festas Juninas, de lazer, de alegria e de contentamento das crianças e das famílias, continue vivo nas nossas comemorações.

SENHOR PRESIDENTE, 
       
         De VOSSA EXCELÊNCIA solicitamos, ainda, uma audiência para que possamos expressar pessoalmente todo nosso reconhecimento e passar às vossas mãos a literatura do balão junino. Sem mais, desejamos que Deus proteja VOSSA EXCELÊNCIA, a todos os seus, a todos nós brasileiros e o nosso querido Brasil". 

         Durante todo esse tempo ao largo da injusta agressão aos balões e seus artífices muitos acontecimentos foram aparecendo e prosperando e agora surgem dois fatos da maior significação para os baloeiros: apresentação em 6nov13 na Câmara dos Deputados de Brasilia da


        E a divulgação do vídeo, em 20nov13 


         Essa postagem tem a finalidade de provocar a investigação da verdade pelo exame de razões e provas que se oferecem pró e contra.


         Humberto Pinto Cel
 

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