sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... INSISTE







O Balão – Balão Junino - e a Propaganda Estéril

            Amigos do Balão,

        Quando se usa o poderoso canhão da televisão para propagar alguma coisa deve se ter em mente que do outro lado da telinha encontram-se pessoas que possuem os atributos naturais de um ser humano.

        Mas,

        Os detratores do balão - balão junino - e predadores da cultura na pressa de condenarem os balões e tacharem os seus artífices, os baloeiros, de criminosos de acordo com sua visão e seus interesses (Art. 42 da Lei 9.605/98) subestimam a inteligência e então incidem no erro primário de comunicação: desonram as coisas do país e desconsideram a capacidade do telespectador em apreciar o fato e formar seu próprio juízo.       

        Por mais desinformadas que possam estar essas pessoas é de elementar entendimento o cuidado que se deve ter com  o senso crítico da gente e, num segundo momento com a faculdade da dúvida que qualquer divulgação suscita, inata a qualquer humano, na encontro da verdade.
         
        O erro fatal da campanha contra os balões é sua inferência como coisa do mau.
       
        A insistência em associar o balão aos incêndios florestais e a derrubada de avião, inicialmente teve algum impacto psicológico em algumas pessoas. Nesse aspecto faz sentido dizer que no perído compreendido entre a promulgação da norma proibitiva, 12 de fevereiro de 1998, aos dias de hoje verifíca-se que a ocorrência dos incêndios florestais no Brasil e no Mundo e suas causas eliminam o balão como o grande vilão. E quanto aos aviões jamais algum  balão provocou a queda de avião aqui ou em qualquer parte do Mundo.

        As estatísticas não mentem, apesar dos detratores e predadores da cultura, na sua sanha compulsiva, diabólica e destruidora, dizerem diferente. Essa divergência entre a presunção da causa e a insignificância ou inexistência do resultado desmentem os acusadores e desqualificam as acusações.

        Do outro lado da medalha está o ponto mais importante: o fato social. A arte, o folclore e a cultura que situam o balão – balão junino – no patamar de bem inviolável o que qualifica os seus artífices, os baloeiros, como artistas e portanto pessoas promotoras do altruísmo, que mantém essa prática inabalada, apesar de alguns contratempos.



        Os maiores psicólogos da modernidade explicam o fenômeno do comportamento diante das coisas realizadas pelo homem.

        Ivan Petrovich Pavlov, 14 de Setembro de 184927 de Fevereiro de 1936) foi um fisiólogo russo.

        Este estudioso concluiu:

        “A idéia básica do condicionamento clássico consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou aversivas simultâneas ou imediatamente posteriores. Através da repetição consistente desses emparelhamentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais. Essa descoberta abriu caminho para o desenvolvimento da psicologia comportamental e mostrou ter ampla aplicação prática, inclusive no tratamento de fobias e nos anúncios publicitários”.

         Veja este vídeo para você viver toda a alegria e sentir toda fantasia que envolve a arte do balão – balão junino da imaginação para confecção até o momento da soltura.

        Portanto a propaganda aversiva ao balão produz em alguns a negação e em outros a consciência na legitimação da prática.

        Ao Estado de Direito cabe dirimir essa questão e compor o litígio para resguardar os interesses divergentes.




            Humberto Pinto Cel



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