segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

NOTÍCIA NORMAL, UM JORNALISMO CORRETO







Balão ficou preso na cobertura de prédio na Barra...manhã deste domingo (2), após um enorme balão ficar preso na cobertura de um dos prédios...área interna do prédio para tentar retirar o balão e apagar as chamas, pois ele ainda estava...

G1 | Última atualização: 21 horas e 21 minutos atrás



02/12/2012 10h49- Atualizado em 02/12/2012 10h54

Balão cai em prédio na Zona Oeste do Rio e assusta moradores

Grupo teria invadido o local para tentar apagar as chamas e pegar o balão.
Segundo a Polícia Militar, seis pessoas foram levadas para a 16ª DP.

Do G1 Rio



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Balão ficou preso na cobertura de prédio na Barra
(Foto: Ana Maria Nogueira dos Santos/VC no G1)

 
Moradores de um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, acordaram com uma grande confusão na manhã deste domingo (2), após um enorme balão ficar preso na cobertura de um dos prédios.

De acordo com moradores do condomínio Parque das Rosas, grupos que pareciam ser de baloeiros entraram na área interna do prédio para tentar retirar o balão e apagar as chamas, pois ele ainda estava acesso quando caiu no local.

“Foi uma confusão enorme e muita gente gritando. Quando olhei pela janela, vi umas cordinhas e ao olhar para cima vi o balão. Eles tacavam pedras e sapatos para tentar murchar o balão”, conta a estudante de jornalismo Florence Berrogain Quaresma, 21 anos.

Segundo Florence, os baloeiros apagaram o balão usando a mangueira do próprio prédio. “Acordei às 8h30 com a gritaria. No começo, pensei ser algum jogo de futebol, já que o prédio fica ao lado de uma quadra. Depois ouvi xingamentos e resolvei chegar da janela. Foi quando vi aquele tumulto todo”, afirmou a jovem.

A Polícia Militar foi acionada para conter a confusão. De acordo com policiais do 31º BPM (Barra da Tijuca), seis pessoas foram levadas para a delegacia e o balão foi apreendido.



Moradores acordaram com a confusão (Foto: Ana Maria Nogueira dos Santos/VC no G1)
 

        Comento:


Pelos comentários de internautas se notam alguns destemperos. Até certo ponto isso é explicável. Nós, brasileiros, somos carentes de informações sobre muitas coisas que nos cercam e não raras vezes ficamos dependentes de opiniões alheias. Não somos capazes de formar o próprio juízo.
Ora, no caso em questão, o balão desce sobre a área de um condomínio na Barra da Tijuca e foi resgatado por baloeiros, com maestria. A notícia foi feita com cuidado.
De um tempo para os dias de hoje, certas agências de notícias, a partir de 1980 e mais adiante com o advento do Art. 42 da Lei 9605/98 que criminalizou o balão – balão junino – enunciam-no como agente incendiário das matas e florestas do Brasil e, a partir daí, em campanha sistemática, o designam como coisa nociva, perigo para aeronaves, indústrias, residências, energia elétrica, e vida humana, enfim criam o estigma do aeróstato do terror e os seus artífices como antissociais. Assim, foi lançada a cizânia, a semente da discórdia.
Em 1995, recorda-se que programa do Fantástico da rede Globo de televisão apresentou um balão, iluminado com lanternas, portanto noturno, descendo sobre a área dos paióis da Marinha, situados na Ilha do governador, citando-o como provável causa das explosões.  Não perceberam que o início das explosões ocorreu ainda na luz do dia.
Da Cartilha do Balão se extrai:
- “a campanha de mídia sensacionalista – escrita, falada e televisiva - a partir dos Anos 80, para formar opinião pública contra os balões (balões juninos) e seus artífices, atribuiu à queda de balão muitas tragédias ocorridas no Rio de Janeiro. As mais lembradas: explosão do paiol da Marinha, na Ilha do Governador; incêndio na SUIPA; incêndio na  comunidade do Rio das Pedras; incêndio na caixotaria  do CEASA; incêndio na comunidade DONA MARTA.
Todos esses fatos foram noticiados com intensa repetição para massificar as pessoas, acusações sem provas”;
         Mas, os fatos não mentem e são como axiomas, evidentes por si mesmos.
        Portanto, deixem a beleza da arte do balão, por ela predicar o bem, essencial na harmonia social.
 
Deixem nossa arte em paz


        Humberto Pinto Cel

 

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