sábado, 14 de fevereiro de 2015

O PODER DE ENGANAR (2)



A Erva Daninha

        Com o advento da Internet: "Não há consenso sobre a data exata em que a internet moderna surgiu, mas foi em algum momento em meados da década de 1980"; o monopólio da informação foi rompido.

        No ano 2000 ainda sujeito aos padrões tradicionais dos meios de comunicação, mas já utilizando os recursos dessa extraordinária ferramenta, das relações humanas, escrevi no curso do discurso O Homem e o Domínio do Saber: O Velho Vo Diante da República; um comentário do momento político que se vislumbrava, 
sobre a realidade política que se mostrava na República Brasileira. 

        Nesse exercício de retórica denunciei "o poder de enganar", artifício de linguagem habilmente explorado por agentes oportunistas que se aproveitavam dos meios de comunicações televisivos, inseridos nas propagandas obrigatórias, instituídas por lei e regulamentadas pelos Tribunais Eleitorais. 

"No Brasil, durante o período eleitoral, o horário eleitoral gratuito é exibido simultaneamente em todas emissoras de TV aberta do país. Ele foi instituído pela lei Nº 4.737, de "15 de julho" de 1965" que criou o Código Eleitoral Brasileiro".Wikipédia 

        Do comício nas Praças ao comício pelas telinhas, aconteceu uma profunda transformação. Do olho ao olho, foi intercalada a distância de uma telinha fria.

        Essa nova prática, aos poucos, foi sendo "mimetizada" pelos usuários, que cedo perceberam a capacidade de camuflar o verdadeiro caráter do usuário/candidato e dos seus marqueteiros.

        Assim se instalou e se propagou o poder de enganar.


        Hoje a Internet pelo seu atributo de democratizar a informação é capaz de anular a deterioração da comunicação do candidato para o eleitor.
       


        Em tempo:






        Humberto Pinto Cel


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