sábado, 26 de fevereiro de 2011

SABEDORIA




Cultura e Natureza

         Enganam-se os que querem reinventar a roda.

        Os evolucionistas ou materialistas dizem que a natureza é pré-existente e que o homem é produto da metamorfose animal: dos anfíbios, por sucessivas transformações, aos primatas e muito tempo depois, ao homo erectus, origem do homem atual.








    
     Qualquer semelhança é mera coincidência.

     Mas... Dizem que você já foi isto.

Reconstrução do Australopithecus afarensis, ancestral humano que desenvolveu o bipedalismo, mas que não tinha o grande cérebro do homem moderno.




Pasmem!



        Os criacionistas dizem que DEUS erigiu a natureza e a proveu de todos os seres que nela habitam e no sexto dia criou o homem a sua imagem e semelhança.
       
        Cada um, de acordo com suas convicções.  Esta é uma questão subjetiva. Eu, por acreditar em DEUS, prefiro aceitar a teoria criacionista.

        No dilema o mais importante é a intuição. Por mais que alguns pretensiosos tentem enganar, com a dialética discursiva, pouco influencia o entendimento da pessoa.

        A natureza tem seu dono e possui suas defesas.

        Nesta abordagem o propósito é falar sobre cultura. A cultura, sim, é criação da arte do homem, pertence ao homem e está no domínio do homem.
       
        Cultura é força motriz para produção de bens, é o resultado do desenvolvimento intelectual do ser humano. Na cultura está todo o acervo da inteligência humana:

“O termo de sua evolução biológica colocou o homem em condições de criar um mundo próprio, o mundo dos objetos, dos produtos de sua mão e de seu pensamento. É o denominado mundo cultural humano, cuja natureza e cujas leis não se confundem nem com as do mundo físico nem com as do psiquismo individual. Integrado por símbolos e objetos, por instrumentos e modos de pensar, por normas de conduta e instituições, assenta-se o mundo humano tanto na atividade espiritual como na atividade material dos homens.
        Em nossa espécie, a sociedade não é só de pessoas, mas também de coisas produzidas pelo trabalho. Este, além de social, é executado por seres pensantes, através de instrumentos adrede fabricados. Graças ao trabalho apropriamo-nos da natureza e incorporamo-la aos objetivos do mundo que nos é peculiar. Se não houvesse produção de bens, a sociedade humana seria semelhante à dos animais.
        É pela produção que o homem destaca-se, em definitivo, do mundo animal e parte para a edificação do mundo humano. O mundo humano não se compõe de uma série de pensamentos nem de mera coleção de desejos suspensos no ar. Ele é algo de concreto e provém do trabalho social produtivo.
        Ao homem não seria dado produzir se não estivesse dotado das qualidades biopsíquicas que o singularizam. Só o homem acende fogo e dele se utiliza. Só ele domestica animais. Ele só constrói cidades, inventa máquinas, escreve poesias. Sua estrutura física proporciona-lhe a vantagem da posição vertical em que anda, da forma dos braços e das mãos. Em virtude do conjunto das suas qualidades mentais estabelece com seus semelhantes comunhão de sentimentos e idéias que a memória lhe permite conservar, ligando o passado ao presente. Sem essas qualidades biopsíquicas não estaria o homem capacitado para entrar em contato com o meio físico por intermédio do trabalho que, consumando-se sobre a natureza, nela introduz transformações em que se expressam sua vontade e seus objetivos”.  HERMES LIMA, Introdução à Ciência do Direito, páginas 7 e 8.








     A fonte do saber e o exercício do bom exemplo são os fatores que negam a presença do predador da cultura, porque sua ação é nociva ao predicado da inteligência e mata a capacidade criativa do ser humano.  

    

            Humberto Pinto Cel

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