quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A LIÇÃO DO EGITO 2011 (2)





Disse um popular egípcio:

"Não queremos um Estado militar, nem um Estado religioso”. O que queremos é um Estado baseado em instituições e em eleições”, disse Atif Awad, um carpinteiro de 34 anos, membro da Irmandade Muçulmana, principal força da oposição no Egito”.

                  Cuidado, déspotas brasileiros!

         Vocês estão governando, mas desrespeitam as Instituições e desrespeitam as populações.

         As populações sofrem as conseqüências da presença dos ineptos na Direção da Administração Pública.

         As últimas tragédias de Santa Catarina, de São Paulo e do Rio de Janeiro são o preço que se paga pela má gestão da Coisa Pública. Além de outros fatos tenebrosos que vêm ao conhecimento público no dia a dia.

         O exemplo da reação das populações do Egito pode acender o pavio e incendiar outros povos, incluindo, em geral, o enganado e aviltado povo brasileiro.

         O mandato popular não é uma carta branca para governantes (p. executivo) e parlamentares (p. legislativo) fazerem de “tudo que vem nas suas telhas” preterindo o interesse público e fazendo do povo um detalhe, para sustentar oligarquias ocasionais.
        
         Leis casuístas e sansões pecuniárias extorsivas que sangram o bolso do pagador de impostos, em geral da classe média, são a rotina e o custo a mais.

         As Instituições e as eleições são regras da Democracia feitas pelo Poder Constituinte do povo soberano e não podem servir como instrumentos para atender ambições individuais pegando no contrapé das pessoas.

         O Poder Judiciário não pode fazer vista grossa a todo esse processo de retaliação e exploração do povo, sob pena de configurar o desequilíbrio entre os Poderes da República.

         Senão, estará aberto o caminho para a insurreição.


            Humberto Pinto Cel


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