segunda-feira, 15 de junho de 2015

NO TEMPO (2)




O Espaço Registra



"Se pudesse fazer com que todos tivessem novas razões para apreciar seus deveres, seu príncipe, sua pátria, suas leis, que pudessem melhor sentir sua felicidade em cada país, em cada governo, em cada posto em que nos encontramos, acreditar-me-ia o mais feliz dos mortais.
Se pudesse fazer com que os que comandam aumentassem seu conhecimento sobre o que devem prescrever  e os que obedecem encontrassem um novo prazer em obedecer, acreditar-me-ia o mais feliz dos mortais.
Acreditar-me-ia o mais feliz dos mortais se pudesse fazer com que os homens se pudessem curar de seus preconceitos.  Entendo por preconceito, não o que faz com que ignoremos certas coisas mas o que faz com que ignoremos a nós próprios."

Montesquieu  (1689, 1755)





Carta ao Min Gustavo Krause, 1988.
Continuação...


                                                                                                                          13 de junho de 2015
A sociedade, convivência harmoniosa de pessoas e coisas produzidas pelo saber, pelos seus organismos estruturais de defesa, mantém as tradições, consequentes desse fenômeno, porque percebe que nelas repousam as ferramentas da sua coesão, os fundamentos do seu equilíbrio e de onde fluem os instrumentos da harmonia desejada, fruto da força dos costumes.  



                                                                                                                                                      
                   




Ah!  As tradições.  São elas que definem o fato social.  



São elas que mostram, pelas sucessivas repetições do hábito e pela transferência do ato, de geração a geração, a certeza de que determinada prática tem o consentimento social














Humberto Pinto Cel

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