quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A LUZ DA PAZ... NO PORVIR





A Grande Lição (2)


Mensagem enviada para o Planeta Balão e publicada na coluna dos e-mails recebidos, edição de 26nov2010, daquela página da web:


“Olá amigos do planeta balão.
Meu nome é Fábio e gostaria muito de desabafar com esta simples expressão  em forma de mensagem e imagens que eu mesmo editei. Pois também sou amante dos balões e eu não aceito sermos discriminados desta forma e levarmos o nome de criminosos. Então decidi editar um pequeno texto em protesto a nossa defesa e chamarmos a atenção da sociedade para os fatos que vem acontecendo em nosso estado e aproveitar o momento para mostrarmos a eles quem são os verdadeiros criminosos, é hora de mostrarmos os exemplos visíveis aos olhos da população que não quer enxergar o caos urbano que aumenta a cada dia em nossas cidades porque as autoridades ao invés de tomar conta de todos os problemas citados neste texto ficam preocupadas com nossa arte.

Agradeço se puder postar.
Forte abraço da Família Amigos de Rio do Ouro (RDO)
E bom fim de ano”.



                 
Desabafo

        Como é possível a sociedade e as autoridades taxarem os baloeiros como criminosos?



Baloeiros não promovem ataques terroristas;
 


 
 
 
 
 
 
 
 

Não roubam trabalhadores;
 










Não ateiam fogo em carros;










Não trocam tiros com autoridades militares;










Não matam;









Não traficam animais, armas e drogas;















Não vendem entorpecentes;








Não exploram sexualmente crianças;










Não maltratam idosos, etc.











         E então? Expressar sentimentos, idéias, arte, e outros em um balão é crime?
         Vamos dar voz a nossa inocência e lutar pela nossa cultura.
         Baloeiro não é criminoso!
         Um abraço da família Amigos de Rio do Ouro. 

Fábio Figueredo Cardoso Coelho

Comento:

         A prática da política no Brasil, em alguns momentos, provoca efeitos de desequilíbrio para a sociedade.
         O que se vê e vive em alguns dos maiores centros urbanos brasileiros, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo indicam essa tendência de desarmonia nas relações sociais. E o Estado, inerte, contempla a situação de conflito que, em alguns casos, ele próprio gera.
         Nas relações humanas há a materialidade do bem e a concretização do mau.
         Ora, o Estado não pode se permitir ser tíbio, ou atuar como agente indutor da confusão entre bem e mau. Tenha santa paciência! Colocar balão junino e drogas no mesmo nível de coisas nocivas à sociedade ou à natureza é o cúmulo da insensatez.
         Por mais que se queira não é possível evitar a comparação dessas duas coisas: os balões - balões juninos e seus artífices, os baloeiros e as drogas e seus cultores, que equivocadamente o legislador brasileiro colocou no mesmo patamar de produtos proibidos,

No tempo da exemplar Tomada do Morro do Alemão.

         Apesar de toda essa oposição ao balão – balão junino, entre nós, uma coisa é certa: no Mundo de DEUS as coisas boas prosperam.       

         Humberto Pinto Cel

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Independente dos pesares, nossa arte permanecerá viva. Nossos balões serão livres para quem os respeita e eternizados em nossos olhos, mente e coração.
    Infelizmente, vivemos em um era onde as pessoas expressam suas opiniões (muitas vezes influenciadas) sem ao menos conhecer o assunto em questão. Pensar, debater, questionar? Para que? A mídia e outros meios de comunicação fazem isso por elas. Estamos na era da futilidade e da falta de critério. É lamentável.
    Mas um dia, o "mundo" reconhecerá os verdadeiros criminosos.
    Somos livres, guerreiros, cultos e artistas. Podem até aprisionar nossos corpos e nossos "filhos" (balões). Mas nunca conseguirão aprisionar nossa alma, nosso coração e nossos sonhos.

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