terça-feira, 30 de abril de 2013

RESPOSTA DA DEMOCRACIA...




AVANTE PETRÓPOLIS













Segunda, 29 Abril 2013 13:06 


                                          Balões defendidos por vereador não agridem o meio ambiente./Foto: Roque Navarro.

 
Um projeto de lei apresentado pelo vereador Roni Medeiros (PTB) tem por objetivo permitir a soltura de balões artesanais sem fogo em Petrópolis, conhecidos como balões ecológicos. O baloeiro Frederico Ricardo de Sá (Fred) disse que o objetivo é permitir que a arte de criar balões continue a ser praticada em Petrópolis, sem causar nenhum risco e/ou dano ao meio ambiente e ao patrimônio das pessoas. “Não queremos infringir o artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais, queremos apenas ter uma forma de expressar a nossa arte”.
O balão sem fogo ou ecológico é confeccionado com material mais frágil, biodegradável, como papel de seda, cola e barbante de algodão. Esses balões não possuem partes metálicas que possam gerar curto circuito e não usam bucha de “fogo” para sustentar o voo. Caso o balão caia em alguma floresta, não causará danos à natureza devido aos materiais utilizados em sua fabricação, por isso são chamados de balões ecológicos. O balão é inflado com o ar quente de um maçarico ou algo do tipo e se mantém no ar com o calor do sol absorvido pelo papel do balão. O calor do papel esquenta o ar interno do balão, que fica mais leve que o ar externo, e isso faz o balão subir. Quanto mais escuro o papel, mais calor o balão absorve.
Em vários municípios do estado, leis semelhantes à apresentada pelo vereador Roni estão aprovadas, permitindo que os baloeiros adeptos do balão ecológico continuem a soltar os balões. Entre os municípios que permitem esta prática estão o Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, São João de Meriti e, no Paraná, Cerra Azul. “O movimento está crescendo no Brasil, ao contrário da Europa, onde a prática do balão com fogo é permitida e incentivada. Nós sabemos do risco e, por termos uma grande região de mata, descobrimos no balão ecológico a forma mais segura de continuar soltando balões”.
O material usado para o balão sem fogo é biodegradável e não põe em risco as matas e muito menos o tráfego aéreo, pois se desfaz rapidamente. Para mostrar a importância da prática de soltar balões, o baloeiro Fred citou uma frase do pai da aviação, Alberto Santos Dumont, quando tinha 25 anos: “O meu primeiro balão, o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: o Brasil”, dita em 4 de junho de 1898. “Comecei a criar balão quando tinha 10 anos e aprendi com meu avô, Elói Omir de Sá. É uma prática que passa de pai para filho”, frisando que o uso do balão sem fogo também foi incentivado por causa da participação dos pais com filhos e, em muitos casos, famílias inteiras. Com o objetivo de incentivar a prática, diversos festivais são realizados no país, e um deles ocorreu no ano passado, em São Paulo, com o objetivo de mostrar para a sociedade que a arte pode ser tão bela quanto segura, conforme foi descrito no edital do festival.
Fred frisa que o baloeiro é um artista e precisa ser respeitado, e para isto já deu os primeiros passos ao praticar a soltura do balão sem fogo. O projeto do vereador Roni Medeiros define como balão sem fogo aquele que não utiliza bucha ou quaisquer materiais inflamáveis em seu interior, confeccionados em papel de seda, plástico, papelão, barbante de algodão, varetas japoneses, fibras e pau de flecha. Estes balões, obrigatoriamente, só podem ser inflados através de maçaricos com baixa pressão.
 
 
        Comento:
 
        Os detratores do balão - balão junino - e predadores da cultura não devem interferir nesse processo.
 
        Volto a lembrar:             
 
Por definição as Organizações GLOBO afirmam:

"As Organizações Globo são entusiastas do Brasil, de sua diversidade, de sua cultura e de seu povo, tema principal de seus veículos. Isso em nenhuma hipótese abrirá espaço para a xenofobia ou desdém em relação a outros povos e culturas".

        Essa é a GLOBO que queremos!
 
 


         

       

 
        Humberto Pinto Cel
 
 
 

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