Um Imortal Baloeiro
Não fosse por suas próprias palavras e eu não me atreveria a dizer que Carlos Heitor Cony é um baloeiro.
Três depoimentos
O livro: QUASE MEMÓRIA dá a sua dimensão de homem simples.
No seu livro: "QUASE MEMÓRIA", ao descrever sobre a vida do pai: Ernesto Cony Filho, jornalista, deixa claro que o balão junino foi um dos ingredientes que temperou o desenvolvimento da sua personalidade e a formação do seu caráter.
No texto (pag. 16), lembrando o seu pai: "Era o estilo dele. Daí a minha inicial surpresa ao contemplar a economia literal do envelope a mim destinado. Apenas a indicação do ofício mais óbvio (jornalista), meu nome e nada mais. De duas uma: ou achou que o filho, nos dez anos em que ele esteve ausente, houvesse atingido grau de fama suficiente para desprezar pormenores de rua e bairro, ou, com a sabedoria adquirida no lugar onde agora está, aprendeu que "o que é do homem o bicho não come". O negrito é meu.
O livro: QUASE MEMÓRIA dá a sua dimensão de homem simples.
Na Academia Brasileira de Letras encontrou outro Imortal que praticara a arte do balão junino: Austregésilo de Athayde soltava balões na Igreja da sua cidade. Igreja e balão, mantêm uma sintonia fina.
Carlos Heitor Cony, extraordinário homem público, se notabiliza ao admitir sua admiração pelo balão junino.
Em 1994, na Revista Manchete, apresenta a reportagem: BALÃO! O Peregrino do Tempo, que segue nas ilustrações abaixo:
Humberto Pinto Cel