terça-feira, 30 de novembro de 2010

A LUZ DA PAZ...CLAREIA




A Grande Lição

        A tomada de Morro do Alemão pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro representa a mais importante intervenção do poder militar desde a promulgação da Constituição de 1988.

        Não se trata apenas de uma vitória eventual contra grupos clandestinos que para exercerem interesses estranhos se inseriram na sociedade civil organizada, como embrião de organização para o exercício do comércio de produtos não regulados por lei. 

        O que se deve entender é a mensagem passada. O Estado Brasileiro, pelo funcionamento das suas Instituições, restabelece a Unidade Política.

        Já faz algum tempo, cerca de 25 anos, desde quando o poder militar exercia o Governo da República que não se tinha a sensação de um Brasil uno, além da sua grandeza territorial.

       A partir de 1985, no curso dos novos governos surgia uma modalidade de fomento e esta provocada pela expansão na produção de drogas de alguns países da América Latina. Sabido da atração das pessoas por esses novos produtos apostou-se na sua expansão e propagação para outros países. Pouco vale discutir a essência ou a importância desses alimentos artificiais extraídos de matérias primas naturais, ou seus elevados envolvimentos econômicos, mas sim o potencial avassalador do seu consumo e os efeitos nas pessoas e nas sociedades, o seu espectro destruidor.

        Aí começa o dilema político e ideológico.

        De um lado os ditos progressistas apostando na utopia da sociedade materialista, sem classes, horizontal, permissiva, a favor da liberação das drogas e destituída da sua célula menor, a família; de outro lado os conservadores, prontos para manter toda a conquista da Humanidade fundada nas tradições das suas instituições mais caras e duradouras, pela contenção e tendo como base a família.

        Nessa histórica data, 28 de novembro de 2010, o poder militar restaurado neste significante, mas crítico episódio credita a vitória para os conservadores e mais do que isso, sinaliza para o reconhecimento do Princípio da Autoridade como fiel, que deve ser mantido pelos governantes.

        Parabéns para o Governo do Estado do Rio de Janeiro! Teve a coragem moral de romper com mais essa mentira da chamada modernidade.



28 de novembro - Bandeiras do Brasil e do estado do Rio de Janeiro foram hasteadas pelos policiais no ponto mais alto do Complexo do Alemão

Foto: EFE


Humberto Pinto Cel




domingo, 28 de novembro de 2010

A LUZ DA PAZ...AVANÇA



 

       

        Polícia Militar e Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro


    Exemplos de Bravura e Magnanimidade!

    Cumpriram com o dever e realizaram a missão exitosa com a dignidade e a grandeza, para exemplo ao Brasil e ao Mundo.

    A Autoridade está restaurada na nossa Cidade Maravilhosa e foi postergado o chamado poder paralelo.

    Parabéns às Forças Armadas: Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Parabéns à Polícia Federal e a Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Todos aliados na ação policial forneceram o devido apoio logístico e operacional, essenciais para o êxito da missão.

    Ao Exmo. Governador do Estado, Sr. Sérgio Cabral Filho e seu Secretário de Segurança, Sr. José Mariano Beltrame o mérito de terem se determinado a acabar com a dicotomia do poder político e com essa vitória iniciar o processo para restabelecer a Paz Social fundada nas liberdades democráticas, nos direitos humanos e garantidas pela Ordem Jurídica.



    Humberto Pinto Cel


sábado, 27 de novembro de 2010

A LUZ DA PAZ...CONTINUA

Rio: 'quem quiser se entregar, faça-o agora', diz PM no Alemão

27 de novembro de 2010 13h37 atualizado às 13h43

 
Fortemente armados, homens da Polícia Federal vigiam, de carro, a Favela da Grota. Foto: EFE



O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, ordenou na manhã deste sábado que os traficantes que estão no complexo do Alemão se entreguem: "quem quiser se entregar, faça-o agora", disse, complementando que a entrada da polícia pode acontecer a qualquer momento.

"Estamos do lado de fora por pouco tempo. Levantem suas armas. Estamos esperando na Rua Joaquim de Queiróz. Depois que a polícia entrar, a situação ficará muito mais difícil", afirmou o comandate em entrevista coletiva no 22º BPM (Maré).

O coronel afirmou que a operação prosseguirá até que seu objetivo seja alcançado. "Não vamos recuar da decisão de pacificar o Rio. Estamos chegando aos momentos finais para alcançar os traficantes que estão no Alemão", disse.

Para Duarte, não há hipótese de os criminosos saírem bem sucedidos desta operação. O coronel descartou a possibilidade de uma união entre facções criminosas da Rocinha e da Vila Cruzeiro.
Desde o início dos ataques, no último domingo, pelo menos 38 pessoas morreram em confrontos no Rio de Janeiro.



A LUZ PA PAZ...

 

Dom Orani pede fim da violência no Rio de Janeiro


Kelen Galvan
Da Redação



Tv Canção Nova


    Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani mostrou preocupação com os casos de violência:

"A Igreja sempre esteve ao lado das pessoas e continuará sempre", afirmou o Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani João Tempesta, em entrevista à TV Canção Nova. O arcebispo se mostrou preocupado com os acontecimentos violentos que têm ocorrido nos últimos dias na cidade carioca. 

    Dom Orani afirmou que a Igreja está unida "a todos aqueles que sofrem dificuldades, aqueles que perderam entes queridos", mas, ao mesmo tempo, "apela para que a paz reine (...) pelo fim da insegurança e da violência".

    O arcebispo concluiu afirmando que a Igreja também tem se empenhado para conquistar a paz.


"A Igreja, solidária a todos, reza e também atua, tanto no trabalho social, como no trabalho cultural, para que através da educação, saúde, habitação, lazer e cultura, o nosso mundo seja cada melhor, cada vez mais lindo e mais em paz".


    Arcebispo do Rio convoca população para noite de oração neste sábado

Dom Orani pede que pessoas rezem em casa e em suas comunidades.
Ele vai pedir paz para a cidade, após onda de ataques desde domingo.

Do G1 RJ

    O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, convoca a população para uma noite de oração em suas casas e comunidades neste sábado (27), das 22h à meia-noite, para fazer um "clamor de paz" pela cidade. O arcebispo vai presidir a oração na capela da sede da Arquidiocese do Rio, na Glória, na Zona Sul do Rio.

   Segundo a nota da Arquidiocese, o arcebispo quer demonstrar sua solidariedade com as pessoas que estão sofrendo com a violência no Rio.

“Creio que o nosso apelo aos que estão no Rio é de que rezemos e trabalhemos pela paz. Temos certeza de que as autoridades vão encontrar, na luz de Cristo e na responsabilidade com a cidade, um clima que favoreça o Rio de Janeiro”, diz Dom Orani, em nota.




sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ENFIM, A LUZ DA PAZ

 

 

Rio de Paz pede ao Estado proposta de rendição aos traficantes


       O líder do Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, divulgou comunicado no qual sugere que o Estado proponha aos traficantes do Alemão a rendição, para que se evite um banho de sangue e a provável morte de inocentes no maior bunker do tráfico.

COMUNICADO

      O Rio de Paz, movimento da sociedade civil, que luta pela redução de homicídio no Brasil, vem por meio desse comunicado, propor às autoridades públicas do Estado do Rio de Janeiro, que seja feita uma proposta de rendição aos narcotraficantes que se encontram na comunidade do Complexo do Alemão, dando-lhes um prazo para deporem literalmente as armas e entregarem-se à polícia, antes que haja a provável operação policial que está para ocorrer, cujo objetivo é libertar aquela localidade do domínio territorial armado de uma facção criminosa.

       Os motivos desse pedido relacionam-se aos seguintes fatos:

1. O possível efeito emocional e dissuasório da ação inédita, realizada no dia de ontem, pelas forças policiais em parceria com a Marinha brasileira, sobre a vida dos membros da facção criminosa que atua naquela localidade.

2. A preservação de centenas de vidas, uma vez que, a probabilidade de banho de sangue é concreta, caso haja resistência por parte dos narcotraficantes. O Rio de Paz quer evitar, entre outras coisas, cenas de pais e mães carregando no colo corpo ensangüentado de filho morto.

3. O aspecto moral da questão. Oferecer-lhes a proposta de rendição, que preservaria vidas humanas, é atitude que melhor se harmoniza ao espírito que deve reger as relações humanas no Estado Democrático de Direito.

       O Rio de Paz ressalta o êxito das decisões tomadas pelo Poder Público, após a crise que se estabeleceu no campo da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro:

1. A Vila Cruzeiro foi retomada sem derramamento de sangue.

2. O extenuante trabalho das nossas polícias na tentativa de restabelecer a ordem pública.

3. A conjugação de esforços com as forças armadas brasileiras.

4. O compromisso com a transparência, com todas as autoridades da área de segurança, colocando-se à disposição dos meios de comunicação para que a sociedade receba esclarecimento.

       O Rio de Paz entende que, em momento tão crucial da história da nossa cidade, a população deve estar ao lado do seus governantes, para que seja debelado o problema histórico e crônico do terror impingido pelas facções criminosas. Não é momento para divisões. A vitória do Estado é a vitória de toda uma sociedade, que está farta da barbárie e de enterrar seus mortos.

“O mundo está de olho no Rio de Janeiro, torcendo para que encontremos solução para a crise da segurança pública, mas atento a fim de saber se o nosso procedimento será de povo civilizado. Estamos diante de grande aceno à democracia: nunca tantos anelaram pela vitória sobre o crime organizado. Estamos diante de grande ameaça à democracia: nunca tantos quiseram a vitória sobre o crime organizado a qualquer preço. A mínima possibilidade de vitória sem derramamento de sangue impõe o dever imperioso de darmos chance à solução pacífica. Pode parecer romântico, mas antes de tudo trata-se de uma demanda da razão e do amor”.


Antônio Carlos Costa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A DESORDEM NO RIO DE JANEIRO

       


          A violência no Rio de Janeiro, síntese do Brasil, é beneficiada pelo valor agregado proveniente de uma legislação espúria, proibitiva, que não observa os postulados da Democracia e produz o desencanto à Ordem, o que na prática se verifica no desentendimento entre governo e governados e termina no conflito, tudo em detrimento da Paz Social.
        1998, na carta ¹ ao ministro Gustavo Krause face à proibição do balão – balão junino, disse:
...
“A sociedade, convivência harmoniosa de pessoas e coisas produzidas pelo saber, pelos seus organismos estruturais de defesa, mantém as tradições, conseqüentes desse fenômeno, porque percebe que nelas repousam as ferramentas da sua coesão, os fundamentos do seu equilíbrio e de onde fluem os instrumentos da harmonia desejada, fruto da força dos costumes.
Ah! As tradições. São elas que definem o fato social. São elas que mostram, pelas sucessivas repetições do hábito e pela transferência do ato, de geração a geração, a certeza de que determinada prática tem o consentimento social.
Na evolução das conquistas e como corolário do contencioso social provocado pelas naturais diferenças humanas, surge o direito com o elemento normativo da lei, com a proposta de representar as vontades e compor os litígios, em busca do ideal de justiça e até da harmonia na convivência dos contrários.
O direito tem como axioma, portanto, o contraditório, isto é, a idéia de que em toda demanda estão duas vontades contrárias legítimas.
"O meu direito termina quando começa o direito do outro" é a fórmula de que o homem é sujeito de direito, em qualquer circunstância. Dessa forma o direito pertence a cada um e não apenas a um.
Daí deriva a lei que, como instrumento do direito, deve expressar a essência da racionalidade humana, em particular, pela ação mediadora que sugere. Amadurecida pelo ideário democrático, tendo no povo a fonte primária do poder, é a manifestação mais eloqüente da democracia. Elaborada pelos legisladores eleitos, a lei protege os interesses, pelas suas normas. Assegura as liberdades individuais e os direitos universais do homem. A lei, assim entendida, deve considerar a vontade do homem e aquela que se consolida nos extratos da sociedade, contemplando as tradições e os costumes.
A lei não deve, para proteger um interesse, extinguir outro interesse.
Senhor Ministro
O direito regula a matéria social para proteger os bens do homem, naturais ou culturais.
Nessa função humana o direito defende a vida, a liberdade e todos os valores daí derivados, como a arte, o talento, a criatividade, a beleza. Enfim, pelo seu caráter social, positivo e crítico, mantém o pressuposto do entendimento, necessário na relação humana.
O direito é o cúmulo da democracia. Pelos seus fundamentos se confirma o princípio da igualdade”.

        A partir dos anos 2.000 propus:


LEIS DA PAZ 

"No Princípio, Criou DEUS O Céu E A Terra"
(Bíblia Sagrada) 
  Política é a arte mestra que visa o bem humano
Aristóteles
Pressupostos políticos.
   . A Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Constituição da República Federativa do Brasil.
Definição do problema.
   . A situação de conflito social reinante no Brasil é, em certa medida, resultante da legislação ambígua brasileira, em contradição à própria Constituição.
Instrumento operacional.
   . A Lei.
Estratégia
   . Transformar a legislação ordinária que induz o conflito, para uma legislação ordinária que harmonize a relação social,  em consonância com os princípios universais e constitucionais brasileiros.
Finalidade.
    . Conquistar a Paz Social, no Brasil.


     Leis da Paz

    DUDH


Humberto Pinto Cel

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O BALÃO NO MUNDO...

Presidente Ma in Pingxi Sky Lantern Festival 2010


        Observem essas imagens.

        Interessante a seqüência de fotos.

        Com um pouco de imaginação e alguma atenção você conclui que este acontecimento não foi realizado no Brasil.

        A própria imagem mostra os escritos nos invólucros de papel, uma estranha mistura de dialetos e hieróglifos.

        - “Ah! Parece escrito de chinês”.
       
        Sim, trata-se da tradicional festa com soltura de balões realizada em Xangai, capital da China.

        Um exemplo de ordem a reunião de pessoas em confraternização.

        O ritual da amizade, da solidariedade. Um ato gregário onde as pessoas se estimam só comum nas sociedades em harmonia, onde há respeito recíproco entre as pessoas.

        No lado avesso, no Brasil, proibiram o balão – balão junino e estamos sentindo a desordem explícita, vivenciando a luta fratricida, em agressões recíprocas de autofagia social.


Humberto Pinto Cel




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO GLOBAL





 
Amigos do Balão

SOMOS QUANTO AS ESTRELAS NO CÉU
"Pela Descriminalização e Regulamentação do balão junino"


    Enquanto a mídia convencional, particularmente a televisiva, com honrosas exceções, as telenovelas (no Brasil) confundem as mentes, com uma gama de informações sem princípios morais ou religiosos, alimentado por um noticiário sensacionalista e muitas vezes descuidado da verdade, disseminando a falsa versão do conceito naturalista, da origem do homem, (do macaco) iniciamos pela Internet a Campanha do Esclarecimento Global.
    Essa iniciativa visa alertar as pessoas sobre a possibilidade de cada um buscar o conhecimento e a verdade pelos seus proprios meios de fortuna e dispensar o fluxo da violência do dia a dia exposto sem qualquer escrúpulo para manter a todos sob tensão irradiando a sensação de que estamos vivendo na Era do Caos.
    O atual veículo de esclarecimento encontra-se na Internet, a nova estrada da informação, onde se pode encontrar tudo que a razão procura no plano material.
      Ainda acrescentamos que estamos no início do III Milênio, no ano 2010 DC, e que todo o saber humano está consolidado no desenvolvimento da Humanidade, pelo menos por 12 mil anos vividos pelo homem e pela mulher, na Terra.
     Adotamos este procedimento, que esperamos ser seguido por novos adeptos, com a mensagem do conceito de Conservação da Massa, a saber:

Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma


    Para saber mais clique nos vínculo:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

MAIS UM SINAL...



Rio, 15nov2010

RJTV 1ª EDIÇÃO

Balão cai na Zona Sul do Rio

 “O robocop está sempre de olho na cidade... Hoje nossa equipe flagrou mais um balão que caiu na zona sul da cidade... Agente vê primeiro a imagem do balão ali no Flamengo sobrevoando a Avenida Rui Barbosa. Pouco depois o balão caiu em cima de uma árvore. Ainda bem, estava já apagado, nesse momento, não causou nenhum estrago... Agora, agente lembra: fabricar vender e soltar balões, tudo isso é crime com pena de um a três anos de prisão”.

        Note a discrepância das palavras da apresentadora e o tipo do Art. 42 da Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, a saber:

A redação do  Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA".

"Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."
    

        Assim, faça você mesmo a comparação e forme o seu próprio juízo.



        Comento:


        A linguagem da apresentadora é enganosa, embora moderada. E o Art. 42 é falso por que:


- Nega a Arte;
- É um ato de agressão ao Folclore e à Cultura;
- É antidemocrático: prática legislativa inspirada do fascismo;
- É genérico: faz da exceção a regra, isto é, nivela pelo erro;
- É injusto: fere o direito individual;
- É conflitante com a C F do Brasil: Dos Direitos e Garantias Individuais: Art. 5º, incisos IV e IX; e Da Cultura: artigos 215 e 216;
- É presumido: prevê a intenção e o resultado e pune antes do agente produzir o dano.

       


        Concluo:

        Tenho dito e não custa repetir que esse tipo de patrulhamento: “O robocop está sempre de olho na cidade”, só terá sentido útil quando for dirigido para salvaguardar o patrimônio cultural da população.

        Desse conflito entre o bem cultural e o bem natural gerado pelo advento do Art. 42 resta o caminho do entendimento para dirimir a controvérsia. O caminho para restaurar o respeito de cada um, de acordo com a importância para a convivência. 


Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 

       Humberto Pinto Cel


terça-feira, 16 de novembro de 2010

E OS BALÕES SÃO PROIBIDOS...


 
AS COISAS NÃO SÃO TRATADAS COM HARMONIA
 
 
TERRA NOTÍCIAS
 
Claudia Andrade
Direto de Brasília
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou 2.490 mil acidentes entre a 0h da última sexta-feira e a 0h de terça. O feriado de 15 de novembro também resultou em 1.465 feridos e 142 mortes nas estradas federais. Com estes números, o feriadão da República tornou-se o segundo mais violento do ano, atrás apenas do Carnaval, quando houve 3.233 acidentes e 143 mortes...

De sexta a segunda, foram contabilizadas 62,2 mil infrações de trânsito, sendo que 60% delas por excesso de velocidade. Em média, sete motoristas por minuto foram flagrados pelos radares em velocidade superior à permitida na via...

O Estado de Minas Gerais foi o que teve o maior número de acidentes, 430, e mortos, 35. Santa Catarina teve 290 acidentes, seguido por Paraná, com 272, Rio de Janeiro, com 200, e Rio Grande do Sul, com 186.

Em número de óbitos, o Pernambuco aparece em segundo lugar, com 13 ocorrências, seguido do Maranhão, com 11, Rio Grande do Sul, com 10, e Pará, com sete mortes registradas.

De Brasília: PRF registra 142 mortes no feriado e pede vias duplicadas


Comento...

Ontem:


No jornal O GLOBO, edição do dia 18 de maio de 2002, página 6, na coluna: TEMA EM DISCUSSÃO: Balões – NOSSA OPINIÃO, sob o título: "Por trás do brilho", afirmam:

Ninguém discute que balão subindo, em junho como em janeiro, é sempre uma visão festiva. Mas é fato também que o mais belo dos artefatos leva consigo um grande potencial de destruição, e pode provocar um desastre ecológico ou uma tragédia humana”.

 
Com esse arranjo de palavras e raciocínio simplista, os detratores do balão junino e seus artífices, na ânsia de estimular adeptos para “sua versão”, continuam insultando a população.

Mentem...  E repetem a mentira muitas vezes... Mentem e repetem a mentira... Mentem e repetem a mentira, numa freqüência frenética, para obstruir a verdade e confundir as pessoas e espargir a semente do ódio, predispondo uns contra outros e, assim, agravar o ambiente de conflito social instalado na sociedade.

Os injustos, mentores dessa armadilha, tentam disfarçar ao ressaltar o aspecto lúdico e belo do balão junino e com cinismo, dizem: “Ninguém discute que balão subindo, em junho como em janeiro, é sempre uma visão festiva”; mas logo usam o sofisma para negá-lo, quando afirmam: “... Mas é fato também que até mesmo o mais belo dos artefatos leva consigo um grande potencial de destruição, e pode provocar um desastre ecológico ou uma tragédia humana”.


Hoje:


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou 2.490 mil acidentes entre a 0h da última sexta-feira e a 0h de terça. O feriado de 15 de novembro também resultou em 1.465 feridos e 142 mortes nas estradas federais. Com estes números, o feriadão da República tornou-se o segundo mais violento do ano, atrás apenas do Carnaval, quando houve 3.233 acidentes e 143 mortes.




        Ontem:



Discurso do Dir. Pres. da SAB,  Cel HUMBERTO PINTO, proferido na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, ALERJ, em 28 de junho de 2002, durante a 5ª. Audiência Pública.


Senhor Presidente,


A campanha infame contra o balão junino e seus artífices começou nos anos 70, com o bordão, ou a antítese:  “balão é bonito, mas é perigoso”.

Hoje, por meio de comunicadores sem escrúpulos ou financiado por empresas públicas e particulares, isto é, com claro desperdício do dinheiro do povo brasileiro, propagam: “os balões são bonitos, mas... podem provocar incêndios...” Ainda são coadjuvados por outros que afirmam: “... podem derrubar avião”, “... podem explodir refinaria”, “... podem matar.



Assim, ficam expostos o paradoxo e a hipocrisia: o que provoca: avião, autos motores, armas, e outros instrumentos, que estão presentes no cotidiano, causando tragédias das mais diversas, são aceitos e regulados; o que pode provocar: “balão junino”, é proscrito.


No ensejo, nesta casa das Leis, conclamamos contra essa agressão à nossa cultura. 

Discurso ...... Leia

 
Concluo:


Para que cada pessoa possa fazer sua reflexão.


Humberto Pinto Cel


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


121 ANOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA

Letra do Hino da Proclamação da República

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança
de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!


Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!


Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!


Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas
da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!


Escute o Hino da Proclamação da República



Veja Mais!:

Proclamação da República



WIKIPÉDIA . Internet

Humberto Pinto  Cel

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ART. 42 DA LEI 9.605/98



UMA LINGUAGEM EQUIVOCADA

"Apesar do alerta de que soltar balões é crime, os fãs desta prática não desistem. Um balão caiu no Horto, causando um incêndio. Outros balões foram vistos pelo céu da capital fluminense".

Thomas Hobbes, pensador Inglês, 1588 a 1679, na obra de sua autoria: LEVIATÃ, no tratado DO HOMEM, diz:

“A mais nobre e útil de todas as invenções foi a da linguagem, que consiste em nomes ou apelações e em suas conexões, pelas quais os homens registram seus pensamentos, os recordam depois de passarem, e também os usam entre si para a utilidade e conversas recíprocas, sem o que não haveria entre os homens nem Estado, nem sociedade, nem contrato, nem paz, tal como não existe entre os leões, os ursos e os lobos”

         E mais adiante, quando trata especificamente da linguagem diz:

"A linguagem usada para mostrar o conhecimento aconselha e ensina"


        Ora, no resumido escrito grifado em vermelho constata-se a realidade:

...“Os fãs desta prática não desistem”.

         Este entendimento se explica, pois se trata de uma arte que não pode ser olvidada e de forma abusiva subtraída das pessoas.

        O tipo “soltar balão é crime” expõe a violação da arte, do folclore e da cultura dos brasileiros. Assim, caracteriza o fato político de violência contra a liberdade de pensamento, de manifestação e de expressão.

        No exercício da prática de soltar balão não há desacato, como alguns afirmam, e, sim é ação legítima embasada nos princípios da cidadania. Se há algo de ilegítimo isto se configura na insistência de alguns em tentar, pela pragmática política, excluir um ato assentado na tradição, no folclore e na cultura da gente.

        Assim, para reconhecer o ato responsável só resta o caminho da Descriminalização e Regulamentação do balão junino.

        Humberto Pinto Cel

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

VIDA QUE SEGUE



       Passadas as eleições voltamos para o dia a dia, à normalidade.


Sábado, 23/10/2010


"Apesar do alerta de que soltar balões é crime, os fãs desta prática não desistem. Um balão caiu no Horto, causando um incêndio. Outros balões foram vistos pelo céu da capital fluminense".

Sábado, 30/10/2010:

"Queda de balões deixa mortos e feridos no interior de SP. Segundo bombeiros, três pessoas morreram e 16 ficaram feridas.
Acidente com a queda de três balões foi em Boituva".


       Comento:

       Observam-se diferenças:

No caso 1, 

"Balões são flagrados no céu do Rio"


        Um balão desce sobre a cobertura verde do Jardim Botânico no Rio de Janeiro e aos poucos perde a autonomia que o mantém por alguns minutos em suspensão no ar, se desequilibra e seu bojo (de papel fino) pega fogo; seus restos foram recuperados por militares do Corpo de Bombeiros chegados ao local, minutos após: boca, cabrestos, antena e bandeira.

           Não fosse a opção pelo sensacionalismo e a notícia seria dada com naturalidade, sem estardalhaço, sem causar qualquer sensação de temeridade nas pessoas.

       Mas não é assim porque o balão – balão junino – foi estigmatizado como artefato de destruição e tem de ser mostrado pela mídia como um objeto demoníaco e os seus artífices apontados como irresponsáveis, criminosos e anti-sociais.

       Há ainda a intenção de gerar medo, um dos gigantes da alma, indistintamente, nas pessoas.

No caso 2,

"Queda de balões deixa mortos e feridos no interior de SP"
      
       A notícia do G1 foi sensata, sem estardalhaço, sem sensacionalismo, para não causar qualquer sensação de temeridade nas pessoas e sem intenção de gerar medo, um dos gigantes da alma, indistintamente, nas pessoas.
        
       Ora, volto a dizer que essa contradição na conceituação dos fatos está sustentada pelo preconceito e pela intolerância, dois distúrbios morais que degeneram o caráter do ser humano.

        Basta comparar com outros fatos do noticiário.
 
        Concluo:

        Eles dizem, ainda: "Apesar do alerta de que soltar balões é crime, os fãs desta prática não desistem"... Ora, alegar que soltar balão é crime é falso porque a prática não está regulamentada e, assim, não há como estabelecer responsabilidade e definir o causador do dano presumido.        

            Fica a sugestão para reflexão das pessoas.


            Humberto Pinto  Cel