Queda de balão deixa parte de São Gonçalo sem luz na madrugada
Balão caiu em subestação da Ampla, em São Gonçalo.
Concessionária fez os reparos e fornecimento voltou ao normal.
Do G1 RJ
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A queda de um balão deixou parte de Magé, na Baixada Fluminense, e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, sem energia durante a madrugada desta quarta-feira (18), segundo informou o Bom Dia Rio.
De acordo com os bombeiros, o balão caiu numa subestação da Ampla no bairro de Santa Luzia, em São Gonçalo.
De acordo com os bombeiros, o balão caiu numa subestação da Ampla no bairro de Santa Luzia, em São Gonçalo.
Alguns moradores ouviram o barulho de uma explosão. Equipes da concessionária fizeram os reparos e, segundo os bombeiros, o fornecimento de energia foi normalizado pouco antes das 3h.
Comento:
Maldição à parte, os baloeiros, de maneira geral, não podem e não devem ser inculpados pela tragédia, já que não há no Direito Penal Brasileiro o conceito de culpa difusa.
Por outro lado, os balões, no Brasil, estão proibídos o que inviabiliza a identificação do responsável, sendo assim, não há como estabelecer o elemento formal da culpa.
Legalizar a prática do balão - balão junino - é urgente e necessário para que o ato de soltar balão esteja juridicamente protegido e os baloeiros aptos possam responder pelas variantes da culpa: imperícia, negligência ou imprudência.
O erro do Art. 42 da Lei 9.605 é de essência: arte, folclore e cultura são bens irremediáveis, porque derivados da personalidade.
"O têrmo de sua evolução biológica colocou o homem em condições de criar um mundo próprio, o mundo dos objetos, dos produtos de sua mão e de seu pensamento. É o denominado mundo cultural humano, cuja natureza e cujas leis não se confundem nem com as do mundo físico nem com as do psiquismo individual. Integrado por símbolos e objetos, por instrumentos e modos de pensar, por normas de conduta e instituições, assenta-se o mundo humano tanto na atividade espiritual como na atividade material dos homens".
Hermes Lima - Introdução à CIÊNCIA DO DIREITO - pg. 7
Proibir o fabrico e vôo dos aviões porque quando caem produzem mortes e outros danos ou os automóveis pelos mesmos motivos, não nos parece sensato.
Por que, então, proibir os balões e perseguir os baloeiros?
Humberto Pinto Cel
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Coronel Humberto,
ResponderExcluirSua sabedoria e conhecimento me serve de base para contestar aqueles que discriminam nossa arte. Estamos juntos nessa luta e ninguém vai nos calar!
Luciano