terça-feira, 4 de setembro de 2012

A FONTE DA NATUREZA





A Natureza e os Balões

        Ainda bem que nesses dias em que se propaga a febre do ambientalismo, em que tudo que possa causar mal a natureza deve ser evitado, quando não proibido, descobre-se que o balão – balão junino – é um ser da natureza e que, por isso, deve ser preservado.

        Passo esta ideia para ser aproveitada por algum legislador da República, que busca marcar presença no legislativo brasileiro com o sentido de produzir um ato de utilidade pública.

        Mérito para o vereador Elton Babú por tornar legal a soltura do balão de ar quente desprovido do seu elemento térmico tradicional, a bucha (mecha) de fogo. A Lei 5511, de 17ago2012, está consignada como novo paradigma da história do balão – balão junino.

        Nessa metamorfose, cuidadosamente imaginada e processada pelo homem, o artista baloeiro assinala que todos os elementos constitutivos do balão provêm da natureza, inclusive o fogo, utilizado para produzir calor, tão demonizado pelos detratores e predadores da cultura.

        Mas, se negam o fogo, a intuição e a criatividade, valores intangíveis do homem, dádivas de DEUS, na escuridão dos momentos confusos, indicaram o caminho a ser seguido para superar a adversidade.

        E o baloeiro, criatura de DEUS, no sonho da sua arte, encontrou a luz solar como a energia limpa capaz de exercer a força de propulsão necessária para o balão subir ao Céu e alegrar todos com sua beleza e, assim, vencer os acusadores.






“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.


        Então, segue a natureza para sedimentar a cultura do balão como parte do Patrimônio Cultural Imaterial.

 



  

        Portanto, é crime atentar contra o balão – balão junino.

          Humberto Pinto Cel

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