A
Natureza e os Balões
Ainda bem que
nesses dias em que se propaga a febre do ambientalismo, em que tudo
que possa causar mal a natureza deve ser evitado, quando não
proibido, descobre-se que o balão – balão junino – é um ser da
natureza e que, por isso, deve ser preservado.
Passo esta
ideia para ser aproveitada por algum legislador da República, que
busca marcar presença no legislativo brasileiro com o sentido de
produzir um ato de utilidade pública.
Mérito para
o vereador Elton Babú por tornar legal a soltura do balão de ar
quente desprovido do seu elemento térmico tradicional, a bucha
(mecha) de fogo. A Lei 5511, de 17ago2012, está consignada como novo
paradigma da história do balão – balão junino.
Nessa
metamorfose, cuidadosamente imaginada e processada pelo homem, o
artista baloeiro assinala que todos os elementos constitutivos do
balão provêm da natureza, inclusive o fogo, utilizado para produzir
calor, tão demonizado pelos detratores e predadores da cultura.
Mas, se negam
o fogo, a intuição e a criatividade, valores intangíveis do homem,
dádivas de DEUS, na escuridão dos momentos confusos, indicaram o
caminho a ser seguido para superar a adversidade.
E o baloeiro,
criatura de DEUS, no sonho da sua arte, encontrou a luz solar como a
energia limpa capaz de exercer a força de propulsão necessária
para o balão subir ao Céu e alegrar todos com sua beleza e, assim,
vencer os acusadores.
“Na
natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Então, segue
a natureza para sedimentar a cultura do balão como parte do
Patrimônio Cultural Imaterial.
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Portanto, é
crime atentar contra o balão – balão junino.
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