Nos tempos em que o balão junino era cantado em prosa e verso pelo nosso cancioneiro popular e que as famílias se regozijavam nas Festas Juninas a Capa da Revista PLACAR, edição 623, de 30 de abril de 1982, estampava um balão (modelo tangerina) em homenagem ao Flamengo Campeão Brasileiro de 1982.
Nesse tempo a Imprensa, no Brasil, não estava submetida pela impostura do Art. 42 da Lei 9605, de 12 de fevereiro de 1998 e tinha liberdade para falar bem do balão... Tempo em que a televisão, o rádio e os jornais não encontravam muitos fatos negativos que viravam notícia... Tempo em que as pessoas se respeitavam reciprocamente... Tempo em que os vícios não prosperavam nas relações sociais... Tempo de respeito à arte, ao folclore e a cultura dos brasileiros.
Hoje, no avesso, estamos sublimando a violência.
Este é o paradoxo.
“vale enviar pela propaganda que hoje seria impossível”;
“Olha o que eu achei, não sei de quando é essa edição, mas você imaginaria isso hoje?
Ora, estamos no Terceiro Milênio, ano 2011, milênio da premoção, isto é:
Ação ou inspiração divina que influi na vontade das criaturas.
Assim, no caso do balão junino, o patrulhamento para amoldar comportamentos, de acordo com padrões pré-estabelecidos, está no pleno exercício da mídia, tudo compatível com o quadro de perversão atual.
Mas, Tudo Passa e um dia isso vai mudar.
Humberto Pinto Cel
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