Nossa resposta à mídia deletéria contra os balões - balões juninos - produzida pelo jornalismo do RJTV da TV GLOBO, em 2ª edição
Da Emoção,
Disse em O HOMEM E O DOMÍNIO DO SABER
De DEUS, a Alma;
Da Alma, o Coração;
Do Coração, a Emoção;
Da Emoção, a Arte;
Da Arte, o Amor Eterno.
À Razão
"Como é difícil mudar a cultura do povo", disse o apresentador da TV Record, em 20nov14, quando discorria, nesta manhã, comentando alguns resgates, no Rio de Janeiro e São Paulo.
Na verdade, a questão do balão - balão junino - transcende. Como vimos, não se esgota na cultura do povo.
Ainda, em 1998, em carta ao ministro Krause, do Meio Ambiente, do governo de Fernando Henrique Cardoso, que sancionou a proibição do balão, no Brasil, pelo Art. 42 da Lei 9605, de 1998, considerei:
"Senhor Ministro
Balão é arte, ciência e técnica.
O balão junino é um desses frutos culturais que atende ao desejo de conhecimento, desejo das artes, desejo do conforto e deleite, desejo de admiração, desejo da competição e desejo do elogio. Portanto, atende ao interesse e aos anseios do homem como indivíduo e beneficia o grupo pela sua utilidade.
Por isso ele é altruista, infunde o bem.
Balão, portanto, é um bem social e mais, é matéria social e deve ser regulado pelo direito.
Hoje representa uma conquista do povo brasileiro. É um ganho da humanidade, o que explica a sua perenidade.
Apontá-lo como vilão dos tempos modernos, agente de tragédias, é errôneo, fruto do desconhecimento ou má-fé.
Senhor Ministro
Balão é instrumento. O que deve ser objeto da censura é a ação humana imprópria. Portanto, prescrever o fim do balão pela presunção de que possa causar dano ou mal, parece solução simplista, equivocada e lesiva aos princípios do direito e não encontra sustentação no bom senso.
Afinal, tudo que o homem faz conduz um potencial de risco, à semelhança da sua própria condição falível.
O racional é considerar o feito na medida da utilidade e da técnica.
O balão junino tem esses dois componentes: a utilidade, subjetiva, contém a arte. É o valor social; a técnica, objetiva ou material, prova o valor econômico. O que torna importante preservar a utilidade, para que não se obstruam a liberdade do pensamento, a arte, a criatividade, a intuição, que definem a expressão cultural do ser humano e indispensável regulamentar a técnica, aprimorada e consolidada ao longo dos últimos 300 anos, para que se generalizem padrões de segurança necessários ao correto exercício da sua prática. E concluir, estabelecendo regras para os que pretendem fazer a arte e garantias para aqueles que possam estar alheios a esse gosto.
Senhor Ministro
Os procedimentos legalizados protegem os interesses divergentes e reduzem o ato indiscriminado e irresponsável, mantendo a competência como paradigma para o reconhecimento de qualquer ato praticado pelas pessoas.
O balão junino ocupa lugar no universo da cultura popular da nossa gente.
Não se iludam aqueles que pregam seu fim. Em troca nada podem dar.
Da arte à ciência, da paixão à razão, balão é o rito prescrito nos costumes do homem".
Humberto Pinto Cel
É uma luta que perdura décadas. Essa luta prossegue diariamente, com anônimos e guerreiros que ostensivamente se mostram defendendo o balão junino e reunidos em associação para superar a impostura que prossegue com o atual regime de governo. A soltura de balões é a forma de protestar e reafirmar que o balão junino está vivo e não morrerá com uma canetada. A TV Globo continua enganando a população quando não divulga o artigo da lei na íntegra. Parabéns aos baloeiros no Dia Nacional da Consciência Negra, exaltando a arte e beleza do balão e lutando de pé pelos seus direitos.
ResponderExcluirNós Baloeiros, NUNCA! Deixaremos o Balão Junino Cultura e Folclore da nossa gente, ter fim por ameaças de hipócritas demagogos que acham que nos amedrontarão com reportagens e repreção policial.
ResponderExcluirNós Baloeiros, NUNCA! Deixaremos o Balão Junino Cultura e Folclore da nossa gente, ter fim por ameaças de hipócritas demagogos que acham que nos amedrontarão com reportagens e repreção policial.
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