A Praça
"A praça é do povo!
Como o céu é do condor".
É o antro onde a liberdade
Cria águias em seu calor
Senhor, pois quereis a praça?
Desgraçada a população!
Só tem a rua de seu...
Ninguém vós rouba os castelos
Tende palácios tão belos...
Deixai a terra ao Anteu.
Mas embalde... que o direito
Não é pasto de punhal
Nem a patas de cavalo
Se faz um crime legal...
Ah! não há muitos setembros!
Da plebe doem-se os membros
No chicote do poder,
E o momento é malfadado
Quando o povo ensanguentado
Diz: já não posso sofrer.
Castro Alves
(1847-1871)
É o antro onde a liberdade
Desgraçada a população!
Só tem a rua de seu...
Tende palácios tão belos...
Deixai a terra ao Anteu.
Não é pasto de punhal
Nem a patas de cavalo
Se faz um crime legal...
No chicote do poder,
Quando o povo ensanguentado
Castro Alves
(1847-1871)
Brasa - Rio de Janeiro, 27 ago 17, Brasil
Humberto Pinto Cel
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