É tempo de FESTAS JUNINAS!
O lobo está solto... Que se cuide a chapeuzinho vermelho
Os ecos sinalizam para a violência...
A violência que se imagina...
A violência que se materializa...
A violência que se propaga...
A violência que se instala.
Então, a violência deixa de ser um fenômeno abjeto e passa ser um produto de mercado. Vendem-se a violência no atacado e no varejo. Na busca pela audiência multiplicam-se os apresentadores do ativo da violência e a mídia televisiva comercial, principalmente, vem agradando bastante os patrocinadores, porque o público, atônito, predisposto para a mazela, perde parte do seu tempo assistindo os programas sensacionalistas que dão dimensão virtual aos fatos e fecha o ciclo da tempestade.
Sim, a violência dá lucro!
Esse é o resumo da ópera. O povo sendo vilão e vítima das suas atitudes.
Mas, em contra partida está a paz e nada mais virtuoso no momento do que as Festas Juninas do meio do ano, em pleno inverno, mês 6, mês de junho, mês de Santo Antônio, São João e São Pedro, todos com suas histórias e as crendices das pessoas nas suas evocações.
A relação das pessoas com o divino, a confraternização, a solidariedade, a fraternidade e a alegria irradiada nesses encontros das famílias marcam o ciclo da bonança.
Não fossem essas circunstâncias e o lobo já teria engolido as Festas Juninas como já engoliu outras formas de entretenimento que induzem o bem.
Humberto Pinto Cel
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