Sr.
Governador do Estado do Rio de Janeiro
Com
quais credenciais V. Exa. se apresenta
para pretender dispor dos bens do Estado e anunciar a venda do QG da
Polícia Militar? A de Governador eleito
não basta!
V. Exa. , ao tomar posse, jurou, diante do Poder Legislativo
Constituído, defender a Constituição e suas Instituições. Nestas
ordens legais não está competente para dispor dos bens do Estado e
das suas Instituições, ao seu gosto.
V.
Exa. não é um ditador, está submetido ao
império da Lei, que é universal e abrange todos os cidadãos.
A
Polícia Militar é a Ordem Militar mais antiga do Brasil, criada por
D. João VI, em 1809:
“As Polícias
Militares brasileiras têm sua origem
nas Forças Policiais, que
foram criadas quando o Brasil
era Império. A corporação mais
antiga é a do Rio de Janeiro, a “Guarda Real de Polícia” criada
em 13 de Maio de 1809 por Dom João 6º, Rei de Portugal,
que na época tinha transferido sua corte de Lisboa para o Rio, por
causa das guerras na Europa, lideradas por Napoleão. Foi
este decreto que assinalou o nascimento da primeira Polícia Militar
no Brasil, a do Estado da Guanabara.
Essa guarda era subordinada ao governador das Armas da Corte que era
o comandante de força militar, que, por sua vez, era subordinado ao
intendente-geral de Polícia.
Em 1830, dom Pedro 1º abdica do cargo e Dom Pedro 2º, ainda menor, não podia assumir o poder, de forma que o Império passou a ser dirigido por regentes, que não foram muito bem aceitos pelo povo que os consideravam sem legitimidade para governar. Começaram em todo o país uma série de movimentos revolucionários, colocando-se contra o governo destes regentes, como a Guerra dos Farrapos , no Rio Grande do Sul, a Balaiada, no Maranhão e a Sabinada, na Bahia.
Estes movimentos foram considerados “perigosos” para a estabilidade do Império e para a manutenção da ordem pública e por causa desta situação, o então ministro da Justiça, padre Antônio Diogo Feijó, sugeriu que fosse criado no Rio de Janeiro(capital do Império) um Corpo de Guardas Municipais Permanentes. A ideia de Feijó foi aceita e no dia 10 de outubro de 1831 foi criado o Corpo de Guardas do Rio de Janeiro, através de um decreto regencial, que também permitia que as outras províncias brasileiras criassem suas guardas, ou seja, as suas próprias polícias. E a partir de 1831, vários estados aderiram a ideia e foram montando suas próprias polícias.
A partir da Constituição Federal de 1946, as Corporações dos Estados (as antigas guardas) passaram a ser denominadas POLÍCIA MILITAR, com, exceção do Estado do Rio Grande do Sul que preferiu manter, em sua força policial, o nome de Brigada Militar, situação que perdura até hoje”.
Fonte: wikipédia
Em 1830, dom Pedro 1º abdica do cargo e Dom Pedro 2º, ainda menor, não podia assumir o poder, de forma que o Império passou a ser dirigido por regentes, que não foram muito bem aceitos pelo povo que os consideravam sem legitimidade para governar. Começaram em todo o país uma série de movimentos revolucionários, colocando-se contra o governo destes regentes, como a Guerra dos Farrapos , no Rio Grande do Sul, a Balaiada, no Maranhão e a Sabinada, na Bahia.
Estes movimentos foram considerados “perigosos” para a estabilidade do Império e para a manutenção da ordem pública e por causa desta situação, o então ministro da Justiça, padre Antônio Diogo Feijó, sugeriu que fosse criado no Rio de Janeiro(capital do Império) um Corpo de Guardas Municipais Permanentes. A ideia de Feijó foi aceita e no dia 10 de outubro de 1831 foi criado o Corpo de Guardas do Rio de Janeiro, através de um decreto regencial, que também permitia que as outras províncias brasileiras criassem suas guardas, ou seja, as suas próprias polícias. E a partir de 1831, vários estados aderiram a ideia e foram montando suas próprias polícias.
A partir da Constituição Federal de 1946, as Corporações dos Estados (as antigas guardas) passaram a ser denominadas POLÍCIA MILITAR, com, exceção do Estado do Rio Grande do Sul que preferiu manter, em sua força policial, o nome de Brigada Militar, situação que perdura até hoje”.
Fonte: wikipédia
O Quartel General da atual PMERJ é situado na rua Evaristo de Veiga, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Sua história começa no Templo da Ordem dos Barbonos, sendo um dos seus Ilustres Comandantes o Ten Cel Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias:
“Em 20
de Outubro de 1832,
após ser promovido a Tenente-Coronel,
assume o seu primeiro Comando Militar: o Corpo de Guardas Municipais
Permanentes - A Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro[4].
A frente dela, implanta várias inovações na Corporação, como as
rondas de Cavalaria e o Serviço Médico, além dos Postos de Major
e Tenente-Coronel
(a oficialidade da Corporação só ia até Capitão).
Fonte:
wikipédia
Sr.
Governador,
A
Polícia Militar do Rio de Janeiro acaba de completar 203 anos de
existência e de relevantes serviços prestados à população e à
Pátria. É uma instituição do Estado Brasileiro, Constituição
de 1988, não lhe pertence. Sua organização tem como base a
hierarquia e a disciplina:
Art.
144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos:
...
...
Sr.
Governador,
Não
se deixe levar pelo canto da sereia soprado pelos ventos originários
de organizações similares da Europa ou dos EEUU. Eles têm os seus
povos e sua história, nós temos o nosso povo brasileiro e nossa
história.
Qualquer
forma insurgente sugere a fragilização do Estado Brasileiro.
Assim,
a PMERJ, sua trajetória, suas tradições, sua estrutura e
organização não podem ser violadas por soluções simplistas,
pragmáticas ou pela única vontade do
governante, cujo poder político é transitório e as decisões,
sujeitas a vacilações de ordem intelectual, psíquica e moral.
Humberto
Pinto Cel
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