BALÃO,
De vilão a herói
Há
o ditado popular, como um dogma, que diz:
“O QUE É DO
HOMEM O BICHO NÃO COME”
Esta
profecia, mais uma vez, se confirma com a Lei 5511/2012 promulgada
pelos vereadores da cidade do Rio de Janeiro, a saber:
LEI
Nº 5.511, DE 17 DE AGOSTO DE 2012
Permite a soltura de balões artesanais sem fogo no Município do Rio de Janeiro.
Art. 1º Fica permitida a soltura de balões artesanais e ambientais sem fogo, no Município do Rio de Janeiro.
Além de
restaurar a arte do balão – balão junino – e elevá-la ao
patamar de patrimônio cultural imaterial, este ato de justiça
restabelece a dignidade do baloeiro, seu artífice que desde o
advento do Art. 42 da Lei 9605/98 foi desonrado pelas vozes da
intolerância e do preconceito, através dos meios de mídia e
humilhado pela insidiosa denúncia anônima e perseguição de
agentes governamentais, tudo instigado por campanha orquestrada e
plantada em dados falsos e hipóteses inverossímeis. O mais grave é
que esse aparato repressor foi pago por dinheiro público e
particular, como se este desperdício não agravasse o custo Brasil.
Este ato
representa mais, a derrota dos detratores da arte e predadores da
cultura, gente que se arroga o direito de ditar comportamentos, para
os outros, sem medirem suas próprias fraquezas.
Este ato
representa, ainda, a grandeza da Democracia que os gregos plantaram
muitos anos Antes de Cristo.
Bravo!
Senhores
Vereadores Alexandre Cerruti, Aloisio Freitas, Bencardino,
Carlinhos Mecânico, Carlo Caiado, Chiquinho Brazão, Dr. Carlos
Eduardo, Dr. Edison da Creatinina, Dr. Eduardo Moura, Dr. João
Ricardo, Eider Dantas, Eliomar Coelho, Elton Babú, João Cabral,
Jorge Braz, Jorginho da SOS, José Everaldo, Marcelo Piuí,
Patrícia Amorim, Reimont, Renato Moura, Roberto Monteiro, Rubens
Andrade, S. Ferraz, Tânia Bastos, Teresa Bergher, Tio Carlos e
Vera Lins
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