Na insana
perseguição aos baloeiros, no Rio de Janeiro, agentes das Organizações Globo
agiram fora das suas atribuições e utilizando os meios que a tecnologia moderna
dispõe: helicóptero, câmeras e outros, sabotaram as homenagens a São Jorge provocando
a queima extemporânea de 3 balões que subiram aos céus nesse dia santo de 23 de
abril de 2013. Tudo observado por olhos atentos. As tragédias ocorridas poderiam
ter desdobramentos sinistros para o público e para a cidade.
Essa manifestação
de intolerância religiosa e cultural em nada contribui para a convivência
social, pelo contrário agrava o conflito que se alastra no meio ambiente a partir
do destempero que ocorre nas Instituições da República, além do péssimo exemplo
a semear esse tipo de comportamento: vocês
não fazem, eu faço, ou, a lei sou eu.
Ainda, no
curso dessa campanha destrambelhada para combater os balões e incriminar os
seus artífices, os baloeiros, encetou perseguição à turma que recuperou um
balão vermelho descido, com expressões insultuosas (gangue, marginais,
criminosos).
Parem com
essa insensatez, não leva a lugar algum.
Todos os
anos essa metodologia do terror assusta as pessoas, mas não conduz para a solução
do problema que está no erro do Art. 42 da Lei 9605/98.
Art. 42 Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano: Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Arte,
folclore e cultura pertencem ao povo e são imunes à ação intempestiva de presunções.
Urge a
legalização do balão – balão junino!
Foto espacial - Rio de Janeiro - 27abr13
Deixem nossa arte em paz
Humberto Pinto Cel
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