Disse um popular egípcio:
"Não queremos um Estado militar, nem um Estado religioso”. O que queremos é um Estado baseado em instituições e em eleições”, disse Atif Awad, um carpinteiro de 34 anos, membro da Irmandade Muçulmana, principal força da oposição no Egito”.
Cuidado, déspotas brasileiros!
Vocês estão governando, mas desrespeitam as Instituições e desrespeitam as populações.
As populações sofrem as conseqüências da presença dos ineptos na Direção da Administração Pública.
As últimas tragédias de Santa Catarina, de São Paulo e do Rio de Janeiro são o preço que se paga pela má gestão da Coisa Pública. Além de outros fatos tenebrosos que vêm ao conhecimento público no dia a dia.
O exemplo da reação das populações do Egito pode acender o pavio e incendiar outros povos, incluindo, em geral, o enganado e aviltado povo brasileiro.
O mandato popular não é uma carta branca para governantes (p. executivo) e parlamentares (p. legislativo) fazerem de “tudo que vem nas suas telhas” preterindo o interesse público e fazendo do povo um detalhe, para sustentar oligarquias ocasionais.
Leis casuístas e sansões pecuniárias extorsivas que sangram o bolso do pagador de impostos, em geral da classe média, são a rotina e o custo a mais.
As Instituições e as eleições são regras da Democracia feitas pelo Poder Constituinte do povo soberano e não podem servir como instrumentos para atender ambições individuais pegando no contrapé das pessoas.
O Poder Judiciário não pode fazer vista grossa a todo esse processo de retaliação e exploração do povo, sob pena de configurar o desequilíbrio entre os Poderes da República.
Senão, estará aberto o caminho para a insurreição.
Humberto Pinto Cel
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