Senhor Luiz Garcia,
Do seu escrito sobre os baloeiros, das palavras que devem expressar o seu pensamento, uma afirmação é presumida e leviana:
“Eles formam um grupo peculiar de inimigos do bem comum...”
Outra formulação soa como bajulação:
“Não são malfeitores em tempo integral. Pode-se admitir que todos ou quase todos, sejam honestíssimos profissionais e impecáveis pais de família...”
Ainda diz, por descuido ou desconhecimento:
“Mas, por alguma estranha razão, que psicólogos e sociólogos ainda não se deram ao trabalho de investigar...”
E conclui, de maneira ofensiva e maldosa:
“Não percebem que seu passatempo preferido é uma ameaça à coletividade...”
Dessas imprecações separamos: Inimigos do bem comum, malfeitores eventuais, honestíssimos profissionais e impecáveis pais de família; variantes da gritante contradição que confunde o seu raciocínio.
Por outro lado não se entende um profissional ilustrado e com vasta experiência no jornalismo afirmar desconhecer um tema relevante da convivência social como os balões juninos das Festas Juninas, presente no Brasil há mais de 300 anos e estranhar a mudez de psicólogos e sociólogos sobre o assunto.
Por fim, é de se lamentar a primeira conclusão pela sua intenção acusatória e insidiosa: “não percebem que seu passatempo preferido é uma ameaça à coletividade...”
Para arejar sua mente, amenizar seus sentimentos e, quem sabe, sugerir o lugar onde se encontra a magia do balão, convido-o a assistir o vídeo:
Humberto Pinto Cel
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