Senhor Luiz Garcia,
Rio - A queda de um balão provocou incêndio em um depósito de material reciclável, ... na Ilha do Governador, no início da noite deste domingo. ... Você está em Rio / Balão provoca incêndio na Ilha do Governador. 03.07.11 às 21h33 ...odia.terra.com.br/.../balao_provoca_incendio_na_ilha_do_governador_175293.html |
2. Na sua compulsão literária o senhor diz:
“Domingo passado, um balão destruiu um depósito na Ilha do Governador e matou três cachorros”.
Pergunta-se:
Como tanta convicção? Pela sua onipresença o senhor viu o suposto balão descer no ponto e provocar a ignição do material inflamável? As provas materiais por ventura encontradas já haviam sido examinadas?
Os briosos bombeiros lhe mostraram as evidências?
Ou, o senhor pegou carona em O DIA ONLINE ? Ou, por ouvir dizer?
O senhor esqueceu o que disse?
Garcia — De uns tempos para cá, instituímos o seguinte: qualquer informação sensacional, espetacular que chegue de graça à redação deve ser encarada como ponto de partida de uma apuração e não como matéria pronta. É claro que, para a imprensa de modo geral, às vezes a notícia é tão saborosa que escapa. Alguns editores são mais rigorosos que outros e há os que acham que se deve publicar tudo, deixando o julgamento por conta do leitor. Eu sou da escola do maior rigor, pois entendo que qualquer denúncia é o ponto de partida de uma apuração e que incorre em grave erro o jornalista que acha que resolve esse problema ouvindo os dois lados.
O senhor esqueceu o que disse?
Garcia — De uns tempos para cá, instituímos o seguinte: qualquer informação sensacional, espetacular que chegue de graça à redação deve ser encarada como ponto de partida de uma apuração e não como matéria pronta. É claro que, para a imprensa de modo geral, às vezes a notícia é tão saborosa que escapa. Alguns editores são mais rigorosos que outros e há os que acham que se deve publicar tudo, deixando o julgamento por conta do leitor. Eu sou da escola do maior rigor, pois entendo que qualquer denúncia é o ponto de partida de uma apuração e que incorre em grave erro o jornalista que acha que resolve esse problema ouvindo os dois lados.
Finalmente, o senhor conclui:
“Poderia ter sido pior: graças aos bombeiros, o fogo não atingiu casas e uma escola”.
“Poderia ter sido pior: graças aos bombeiros, o fogo não atingiu casas e uma escola”.
E, apresenta duas idéias estapafúrdias:
“Está mais do que na hora de a sociedade e o Estado declararem guerra aos baloeiros”.
Primeiro, porque o balão junino é fato social, pertence ao povo e extirpá-lo é ferir a sociedade que não se volta contra si mesma.
Depois, porque as Forças Armadas louvam a arte, o folclore e cultura do seu povo e não vão entrar em guerra contra os baloeiros.
Humberto Pinto Cel
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