quinta-feira, 14 de julho de 2011

ONDE ESTÁ O PERIGO?

        Como sou pessoa temente a DEUS tenho escrúpulo no que escrevo no BALÃO LIVRE em respeito aos leitores e uma boa porção de amigos, que dedicam o precioso tempo na leitura das mensagens que publico.

        É necessário frisar que o tema principal do blog é a defesa do balão – balão junino – o ícone das Festas Juninas, festa da família, uma tradição que nos foi legada pelos irmãos portugueses a partir do Descobrimento do Brasil, em 22 de abril de 1.500.




                                           Festa junina
       
        A campanha contra o balão capitaneada pela mídia viciada baseada em dados duvidosos ou falsos, financiada por empresas públicas ou particulares que gastam dinheiro originário das diversas formas de arrecadação: impostos, tachas, multas, indústria, comércio, etc. para propaganda negativa, dirigida por personagens pródigos da intolerância e do preconceito, somado a pregação de alguns aloprados da política e outros degenerados da religião, ambos exploradores da boa fé das pessoas e unidos pelo mesmo motivo escroto: o endinheiramento por meios escusos, está em visível declínio.

        Por mais que se articulem nas reuniões e combinem e planejem os modos de ação, que falem para as populações, que propaguem seus arranjos publicitários enganosos, que divulguem pela telinha as notícias mentirosas, que apelem para o Judas da denúncia anônima, que ameacem os baloeiros por todos os meios disponíveis, principalmente a TV, que proclamem o balão como o monstro dos tempos modernos e os baloeiros como inimigos da sociedade e, assim estabeleça o terror pânico, as pessoas ignoram suas versões.
        
         Ora, toda essa onda opressiva tem como fulcro o Art. 42 da Lei 9.605/98, essa aberração legislativa que mancha a ordem jurídica brasileira e institui o constrangimento ilegal como norma de ação de agentes governamentais.

"DOS CRIMES CONTRA A FLORA"
 “Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."
        
         - O Art. 42 nega a Arte;
        
- O Art. 42 é um ato de agressão ao Folclore e à Cultura;
        
- O Art. 42 é antidemocrático: prática legislativa inspirada do fascismo;
        
- O Art. 42 é genérico: faz da exceção a regra, isto é, nivela pelo erro;
        
- O Art. 42 é injusto: fere o direito individual;
        
- O Art. 42 é conflitante com a C F do Brasil: Dos Direitos e Garantias Individuais: Art. 5º, incisos IV e IX; Art. 215 e 216 e seus parágrafos;
        
- O Art. 42 é presumido: prevê a intenção e o resultado e pune antes do agente produzir o dano.

        Como na física, na vida (metafísica) também “a toda ação corresponde uma reação” e o que atormenta essa gente são os fatos do dia a dia que a mídia sadia divulga e que eles não podem negar: ex. explosão nos bueiros no centro e zona sul da cidade do Rio de Janeiro, as balas perdidas e muitos outros...




Queda de avião – Recife – 13jul2011 - mata 16 pessoas.



         Nessa tragédia, lamentavelmente, entre as 16 vítimas, 14 eram passageiras e duas, tripulantes. Aos familiares os pêsames e o desejo de que DEUS receba as almas em Suas Moradas.

        O óbvio é a percepção de cada um na identificação dos espertos e enganadores, alguns chamados de âncoras das emissoras de televisão, que de tudo que falam se extrai muito pouco de útil.     
           
            ...Fatos que anulam o abuso da linguagem que transforma o balão em vilão dos tempos modernos:




Descida de balão na Dutra – Guarulhos/SP - 11jul2011 - causa breve retração do tráfego




        Entenda o paradoxo...

        A mídia viciada proclama o balão como o perigo que vem do céu; aquele objeto que pode derrubar avião; que pode matar. Enfim, transformam pelo abuso da linguagem a arte, o folclore e a cultura dos brasileiros numa fonte de desgraças.

        Mas, a realidade é outra e para o observador dessas situações, a imaginação de cada um será capaz de presumir onde está o perigo, o grau de perigo e como este perigo pode se materializar.  




        Humberto Pinto Cel

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