quinta-feira, 21 de julho de 2011

DIETA MENTAL

       



        A atenção pelo BALÃO LIVRE e suas palavras de apoio e solidariedade me sugerem repassar para o conhecimento de todos a íntegra da sua mensagem:




Prezado Cel Humberto Pinto,

Tenho acompanhado sua luta em seu blog (http://balaolivre.blogspot.com/), por indicação do amigo Pedro de Niterói - RJ, quem passou seu endereço de e-mail a pedido.
Encaminho o texto abaixo, o qual achei interessante e que se coaduna com seu entendimento de como tem agido a imprensa quando noticia qualquer coisa sobre balão, que com raras exceções age imparcialmente quando transmite uma notícia. O artigo faz a gente pensar e refletir muito, quanto mal está sendo praticado contra as pessoas ( grande maioria) da  sociedade que não tem discernimento e se deixam  influenciarem com as notícias como nos apresentam, por crerem ser essa uma  verdade absoluta, tendo em vista a credibilidade que os veículos de comunicação assumiram na atualidade.  ( Por vezes vejo notícias sobre balão x avião, que até parece que o balão tem o poder de persegui-lo e viajar em alta velocidade em qualquer sentido para tentar derrubá-lo)
Espero ter contribuído com artigo, nesta luta para preservar as tradições deste País, antes que  ela acabe junto com outras e a vida não tenha mais sabor nenhum!
Abraços
Tomaz Clemente Carzino
Curitiba -PR



O  prof.  Andrew Oitke  publicou o seu polemico  livro «Mental Obesity»,
que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa  obra, o catedrático  de Antropologia em Harvard  introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema
da sociedade moderna.
-  «Há apenas algumas  décadas, a Humanidade  tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
-   Segundo o autor, «a  nossa sociedade está  mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que
de hidratos de carbono.

As  pessoas viciaram-se em  estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.
Todos  têm opinião sobre  tudo, mas não conhecem  nada.
Os  cozinheiros desta magna  “fast food” intelectual  são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas
e realizadores de cinema.

Os  telejornais e telenovelas  são os hamburgers do  espírito, as revistas  e romances são os  donuts da imaginação.»
O  problema central está  na família e na  escola.
-   «Qualquer pai responsável  sabe que os seus  filhos ficarão doentes  se comerem apenas doces  e chocolate.
Não  se entende, então,  como é que tantos  educadores aceitam que a  dieta mental das crianças  seja composta por desenhos  animados,videojogos e telenovelas.

Com  uma «alimentação intelectual»  tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção…
É normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um  dos capítulos mais  polêmicos e contundentes  da obra, intitulado “Os Abutres”,  afirma:


«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de  detritos de escândalos,  de restos mortais das  realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»
O  texto descreve como  os repórteres se desinteressam  da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros  casos referidos criaram  uma celeuma que perdura.
-   «O conhecimento das  pessoas aumentou, mas  é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos  dizem que a Capela  Sistina tem teto, mas  ninguém suspeita para que é que ela serve.
Todos  acham que Saddam é  mau e Mandella é  bom, mas nem desconfiam  porquê.

Todos  conhecem que Pitágoras  tem um teorema, mas  ignoram o que é  um cateto».
As  conclusões do tratado,  já clássico, são  arrasadoras.
-   «Não admira que, no  meio da prosperidade  e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A  família é contestada,  a tradição esquecida,  a religião abandonada,  a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil…Paradoxal  ou doentia.
Floresce a  pornografia, o cabotinismo,  a imitação, a sensaboria,  o egoísmo.
Não  se trata de uma  decadência, uma «idade  das trevas» ou o  fim da civilização,  como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O  homem moderno está  adiposo no raciocínio,  gostos e sentimentos.

O  mundo não precisa de  reformas, desenvolvimento,  progressos.
Precisa, sobretudo de

DIETA  MENTAL.

Referência:  Fernando  S Loureiro – Texto  – Prof. Andrew Oitke
http://www.qir.com.br/?p=9172

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