A atenção pelo BALÃO LIVRE e suas palavras de apoio e solidariedade me sugerem repassar para o conhecimento de todos a íntegra da sua mensagem:
Prezado Cel Humberto Pinto,
Tenho acompanhado sua luta em seu blog (http://balaolivre.blogspot.com/), por indicação do amigo Pedro de Niterói - RJ, quem passou seu endereço de e-mail a pedido.
Encaminho o texto abaixo, o qual achei interessante e que se coaduna com seu entendimento de como tem agido a imprensa quando noticia qualquer coisa sobre balão, que com raras exceções age imparcialmente quando transmite uma notícia. O artigo faz a gente pensar e refletir muito, quanto mal está sendo praticado contra as pessoas ( grande maioria) da sociedade que não tem discernimento e se deixam influenciarem com as notícias como nos apresentam, por crerem ser essa uma verdade absoluta, tendo em vista a credibilidade que os veículos de comunicação assumiram na atualidade. ( Por vezes vejo notícias sobre balão x avião, que até parece que o balão tem o poder de persegui-lo e viajar em alta velocidade em qualquer sentido para tentar derrubá-lo)
Espero ter contribuído com artigo, nesta luta para preservar as tradições deste País, antes que ela acabe junto com outras e a vida não tenha mais sabor nenhum!
Abraços
Tomaz Clemente Carzino
Curitiba -PR
O prof. Andrew Oitke publicou o seu polemico livro «Mental Obesity»,
que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema
da sociedade moderna.
- «Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema
da sociedade moderna.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
- Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que
de hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas
e realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
- «Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados,videojogos e telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção…
É normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado “Os Abutres”, afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
- «O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
- «Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil…Paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa, sobretudo de
DIETA MENTAL.
Referência: Fernando S Loureiro – Texto – Prof. Andrew Oitke
http://www.qir.com.br/?p=9172
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