Leia
o noticiário:
Incêndio em matas de Niterói dão
trabalho aos bombeiros
Por: Daniel Braga e Juliana Prado 20/09/2012
Foi necessário apoio de unidades operacionais de
outros municípios para atender o
grande número de ocorrências. Somente em um
dia, 22 chamadas sobre incêndio
foram registradas
Somente na quarta-feira, considerado o dia mais
quente do ano, pelo Instituto Nacional de
Meteorologia, o Corpo de Bombeiros
registrou 22 chamados para combate a fogo em
vegetação em Niterói. Para atender
as ocorrências, a corporação precisou pedir ajuda
às unidades operacionais de
outros municípios.
“A conjunção de fatores como pouca precipitação, baixa umidade do ar e
altas temperaturas
favorece o aumento destas ocorrências”, informou o Corpo de
Bombeiros, através da assessoria
de imprensa.
Segundo informações do 3º GBM (Niterói), para o
combate aos focos de incêndio na cidade
foram utilizadas mais de nove viaturas
com capacidade de transportar de seis a dez mil litros
de água. Ferramentas
como pás, enxadas e abafadores também foram usadas nos esforços
de controle das
chamas. Helicópteros precisaram auxiliar as ações em locais como o Morro
do
Morcego, em Jurujuba, considerado um espaço de difícil acesso.
Segundo o Corpo de Bombeiros, em nenhum dos
chamados registrados a ocorrência foi
comprovada como sendo criminosa. As ações
de rescaldo duraram o dia inteiro, demandando
a convocação de homens de folga e
de escalas de plantões anteriores. Também não houve
vítimas nem alguma
residência foi atingida pelo fogo.
“Na área metropolitana atendemos 36 ocorrências de fogo em vegetação no
dia”, contou
o coronel Fábio Meirelles, do Comando dos Bombeiros da Área (CBA)
IX da Região Metropolitana.
“Orientamos a população para que não coloque fogo em lixo próximo a
locais de mata, tenham
cuidado com as fogueiras em acampamentos, bem como na
utilização de fogo em práticas
religiosas em florestas”, completou o militar.
“É importante frisar que através dessas medidas pode-se evitar cerca de
80% dos
incêndios em vegetação”, sublinhou o coronel.
Na última quarta-feira, moradores das proximidades
de onde ocorreram os incêndios relataram
os estragos causados pelo fogo.
“Começou pela parte de baixo e atingiu muitos eucaliptos. É um lugar
grande e refúgio de
pássaros e papagaios. Por ser uma área militar, não
acredito terem feito uma queimada para
resultar no incêndio”, disse o pescador
Jorge Caldas, de 37 anos.
Quatro bombeiros monitoraram a região, ao longo da
manhã de ontem, por conta do
risco de novas ocorrências. Apesar da extinção do
fogo, as vegetações permaneciam a
quecidas e, dependendo de uma série de
fatores, mesmo em caso de chuvas os incêndios
poderiam recomeçar, alertaram os
bombeiros.
Mesmo diante da prevenção, um início de queimada
foi verificado num dos morros da região.
Moradores argumentaram, no entanto, se
tratar apenas de “palhas de cana-de-açúcar” e que
o fogo estava sob controle.
Tempo – Com céu nublado e chuvas fracas, os termômetros
registraram, ontem, média de
26 graus. Hoje, o sol deverá aparecer entre nuvens
e deve haver pancadas de chuva, com
possíveis trovoadas.
A temperatura máxima
deve ficar em 33 graus e mínima em 18, de acordo com o serviço de
Incêndio atinge vegetação
no Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio
Bombeiros combatem fogo há três dias.
Residências correm risco de serem atingidas, dependendo do vento
Os bombeiros
do quartel de Copacabana combatem um incêndio que atinge a vegetação
na escosta
do Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã desta
quinta-feira (20).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo teve início há três dias, mas
não há
feridos.
O órgão
informou que a região atingida é muito próxima à encosta e de difícil acesso
por
terra e até mesmo para o helicóptero, que, até as 7h40, não havia sido
utilizado.
Segundo o comandante-geral da corporação, coronel Sérgio Simões,
dependendo da direção
dos ventos, o incêndio será uma ameaça para as
residências.
Segundo
dados da assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, de 9 a 15 de setembro
deste ano, foram registrados 274 focos de incêndio em vegetação em todo o
estado.
Comento:
O fogo é um fenômeno profilático. Ele não é o destruidor como
alguns pensam,
ele é saneador. Sem o fogo a Humanidade não teria
evoluído. O fundamental é
saber utilizá-lo e ou dominá-lo, como o
baloeiro sabe. E ele só acontece quando
ocorre a presença
simultânea de: calor, material comburente e oxigênio,
presentes
na natureza.
As florestas queimam pela necessidade da sua renovação
(prof. Ana Branco) e o capim, quando queima, está seco.
É uma paranoia essa
preocupação de pretender acabar com as
queimadas, porque o fogo jamais acabará.
O balão - balão junino -
é uma vítima dessa paranoia, pelo benefício que passa
para as
pessoas, para as famílias e para a sociedade. Os impostores,
detratores
do balão, apostam numa anomia social capaz
de facilitar sua escalada para a tomada
do poder.
E pelo discurso enganoso induzem os inocentes úteis, para a
realização desse objetivo.
O resto é conversa fiada de quem não tem o que
fazer.
Para os baloeiros a palavra é manter a tradição da arte,
do folclore e
da cultura do balão - balão junino,
da nossa sociedade livre.
Humberto Pinto Cel